O Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco
é um dos ambientes de negócios que mais gera oportunidades para empreender,
criação de emprego e distribuição de renda no estado. Contudo, a Lei
Complementar nº. 420, de 18 de dezembro de 2019, aumentou a carga tributária do
tecido e armarinho para os distribuidores atacadistas.
Tecidos e artigos de armarinho são os
principais insumos na produção de roupas. O aumento da carga tributária vai
elevar o custo desses insumos e, consequentemente, vai aumentar o custo das
roupas produzidas no Polo de Confecções e fazer o setor perder competitividade
no concorrido mercado da moda.
Para Bruno Bezerra, presidente da CDL Santa
Cruz do Capibaribe-PE, é lamentável um aumento de carga tributária diante das
muitas dificuldades que temos passado para manter as empresas em funcionamento
num mercado com uma crise que persiste ano após ano. O trabalho do governo
deveria ser no sentido de ajudar, e não de atrapalhar tornando a carga
tributária ainda mais difícil de suportar.
O atacadista de tecidos, Robson Ferreira,
lamenta mais um aumento da carga tributária para o segmento.
“Nós atacadistas sofremos há cinco anos com uma crise que, infelizmente, não quer passar. Além disso, nós já temos uma das mais altas cargas tributárias do mundo, isso nos fragiliza diante da concorrência das confecções importadas, diminuindo as vendas das confecções locais, o que tem afetado muito os atacadistas de tecidos”, disse.
Para o contador Luciano Bezerra, outro ponto
que precisa ser levado em consideração nessa questão tributária é que esse tipo
de obrigação fez com que algumas empresas de confecções amargassem autos de
infrações milionários.
Do: Blog Agreste Notícia
Fonte: Assessoria
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