sábado, 16 de novembro de 2013

OLHO NO OLHO!

VIOLÊNCIA EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE‏ - Os últimos fatos acontecidos em Santa Cruz do Capibaribe nos leva a refletir no que é que está errado na política de segurança para a cidade. 
 Transformaram a 3ª CIPM (3ª Companhia Independente da Polícia Militar) no 24º BPM (24º Batalhão da Polícia Militar), o Major que está a frente é arrojado e rigoroso, o Major Pires, subcomandante, eu o conheço de Carpina é um homem valente, Dr. Júlio da 17ª Seccional de Santa Cruz tem se empenhado como nunca e no entanto, não temos visto resultados positivos.
 O assassinato do jovem Ewerton comoveu a cidade assim como a tentativa de assalto contra Joselito, dono da Escola Dinâmica, que havia acabado de sair do velório do jovem Ewerton.
 Muitos crimes acontecem e ficam impunes porque há menor no meio e os mesmos assumem a culpa de tudo.
 Voltando ao caso do jovem assassinado, a equipe da Delegacia de Homicídios agiu rápido e os meliantes já estão na cadeia. Mas temos que melhorar muito ainda. Em toda cidade que se conseguiu diminuir os índices de criminalidade e em consequências as mortes, houve um pacto entre os poderes executivo, legislativo, judiciário e o ministério público. Se não houver esse pacto essas reuniões que acontecem periodicamente ou então essas quando há comoção, onde vieram o comandante geral da PM e o Secretário de Defesa Social, não surtirão efeito algum.
 Em Nova York, Rud Giulliani, na época que era prefeito criou o janela quebrada, que consistia em punir os crimes de menor potencial ofensivo para evitar os de maior potencial. Na Colômbia, em Bogotá, o sociólogo Hugo Acero, a partir de uma integração entre poderes e com uma visão humanista integrada conseguiu reduzir os índices de homicídios para números bem menores. O poder executivo tem que entrar na área social, enxergar os locais que necessitam da presença mais efetiva do poder público e entrar com saúde, educação, cultura, lazer, iluminação e etc.
 A Polícia ostensiva (PM) continuar atuando e a Polícia investigativa descobrir os autores e enviar à justiça. Agora, se o ministério público que é o Dominus Litis (senhor da ação) não denunciar e o judiciário for brando, as coisas continuarão como estão, pois a sensação de impunidade é que estimula os meliantes a continuarem cometendo delitos.
 O legislativo tem que criar projetos que estimulem o esporte, cultura, lazer e tirem os jovens, principalmente, que estão na linha de risco, o chamado capital social negativo.
Por: Denizio Januário/Crítico Literário
Do: Jornal Agreste Notícia

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