Nós temos acompanhado alguns comentários sobre a situação do país e notamos que alguns jornalistas e comentaristas vivem o tempo todo prevendo o pior para o país. Quando o presidente disse que a crise mundial era uma marolinha, foi muito criticado e, no entanto, o Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair da crise, Este ano a economia vai crescer 7,5%, um crescimento enorme, embora tenha sido impulsionado pelo desaquecimento da economia no ano passado.
Nós vimos durante as eleições como institutos de pesquisa como o Data Folha e o Ibope tentaram manipular resultados de pesquisas que davam certa diferença em relação a outras pesquisas de outros institutos. Assim também temos na comunicação local, muitos que só falam do que lhes interessa e não os compromete. Precisamos ter uma mídia falada, escrita e televisada mais independente e mais informativa, um fato que me surpreende em Santa Cruz do Capibaribe é a quantidade de blogueiros e de blogs, que são muito acessados. Temos que aproveitar a avidez das pessoas por ler e se informar e dar-mos mais qualidade às notícias.
A diferença entre uma mulher pobre que apanha do marido e a rica que também apanha, é que a pobre vai à delegacia e se expõe, enquanto a rica quer manter a hipocrisia de um casamento falido e não expor-se, a não ser em colunas sociais.
É difícil um repórter veicular notícias de riquinhos com medo de retaliações, de processos e etc. Mas o pobre não tem dinheiro para pagar advogado e processar, fica mais fácil expor a imagem dele. Não quero afrontar os profissionais da comunicação, pois tenho um respeito grande por todos, porém, como sou formado em Língua Portuguesa e Bacharel em Crítica Literária, tenho um certo aguçamento por analisar texto falado e escrito e sei ler nas entrelinhas e perceber pressupostos e subentendidos; também entendo o jogo semântico e as dubiedades, embora quase não se utilize por aqui. Sei que existem programas que são veiculados para determinado público e que o conteúdo é carente de qualidade, se usando mais uma linguagem apelativa,
para taxe em vez de hipotaxe, ou seja, mais coordenadas que subordinadas. Numa próxima oportunidade trarei um texto de algum blog ou jornal, ou programa e farei uma análise à luz da teoria sociolingüística não para diminuir o texto de alguém, é mais para tentar mostrar que podemos fazer textos com qualidade.
Do: Jornal Agreste Notícia

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