Os agentes de trânsito de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional de Pernambuco, divulgaram uma nota de repúdio na semana passada contra a gestão do secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Santos, e do chefe administrativo da pasta, Mizael Baltazar.
No documento, a categoria manifesta profunda insatisfação e acusa os gestores de adotarem uma postura voltada “única e exclusivamente para denegrir e assediar os agentes diariamente em seus serviços”. Segundo os profissionais, esse comportamento estaria comprometendo diretamente a segurança viária e a fiscalização no município, com reflexos perceptíveis no aumento do número de acidentes e nos riscos à mobilidade urbana.
Entre as diversas queixas apresentadas, os agentes relatam falta de estrutura, de equipamentos e de viaturas, além da ausência de condições mínimas de segurança para o exercício das funções. O grupo também denuncia restrição de direitos fundamentais, assédio coletivo e o uso da escala de horários como ferramenta “com a única intenção de punir e prejudicar” os servidores.
A nota destaca ainda que a omissão dos gestores em solucionar problemas operacionais tem comprometido serviços essenciais da mobilidade urbana, como o isolamento de áreas de acidente, o reboque de veículos e o uso de viaturas.
De acordo com a categoria, registros já foram encaminhados ao Ministério Público, e um pedido de reunião com o prefeito foi formalizado, na tentativa de buscar soluções para a crise interna.
Os agentes afirmam que não são os únicos alvos de perseguição, mencionando que mototaxistas da cidade também têm relatado situações semelhantes.
O documento encerra com um alerta sobre o impacto emocional das condições enfrentadas, informando que mais de 70% do efetivo já se encontra afastado por problemas psicológicos.
“A situação é grave e está afetando diretamente o serviço prestado à população”, resume um dos trechos da nota.
Do: Blog Agreste Notícia


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