Santa Cruz do Capibaribe (PE) — Um homem procurou a Delegacia de Polícia da cidade nesta segunda-feira (14), após ser injustamente apontado como suspeito no caso do feminicídio de Keyla Bianca de Souza Barros, de 28 anos, assassinada no último sábado (12), na Rua das Castanholas, entre os loteamentos Maria Vieira e Pedra Branca.
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e em aplicativos de mensagens. Em uma entrevista concedida à imprensa, a irmã da vítima mencionou o nome do homem, o que, segundo ele, desencadeou uma série de acusações e ameaças. Diante da gravidade da situação, ele decidiu ir espontaneamente à delegacia para prestar esclarecimentos e demonstrar sua inocência.
“Fui acordado pelo meu vizinho, batendo na minha porta, me mostrando uma foto minha, dizendo que eu estava nos grupos, que eu tinha matado essa menina. Mas eu tenho prova. Na sexta de manhã, eu estava dormindo. Depois, fui beber lá em Aldo e fiquei lá até tarde. No sábado, fui pra feirinha, fiquei até umas duas horas da tarde, depois fui beber de novo com meus amigos, e fui embora pra casa”, relatou.
Segundo ele, ao tomar conhecimento de que sua foto estava circulando em grupos de WhatsApp como suposto autor do crime, decidiu procurar imediatamente a delegacia.
“Já vim direto pra cá, porque eu não vou pagar por algo que não fiz”.
O homem afirmou ainda que conhecia a vítima e a família dela há mais de 17 anos, mas que não via Keyla há mais de 20 dias. Ele fez um apelo aos responsáveis pela disseminação da falsa acusação:
“Quem colocou minha foto no grupo, que tire aí, viu? Porque eu tô sendo acusado de algo que eu não fiz”.
O caso segue sob investigação. A Polícia Civil ainda não divulgou informações oficiais sobre suspeitos ou possíveis motivações do crime. A vítima, Keyla Bianca, foi morta com requintes de crueldade nos fundos de uma residência.
Do: Blog Agreste Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário