O Brasil caiu da nona para a décima posição entre as maiores economias do mundo, segundo o ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating. O país foi superado pelo Canadá, encerrando 2024 com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,179 trilhões, contra US$ 2,21 trilhões da economia canadense.
Fatores que influenciaram a queda - Apesar de a economia brasileira ter crescido 3,4% no ano, um dos principais fatores que explicam essa perda de posição foi a desvalorização do real frente ao dólar. Em 2024, a moeda americana ultrapassou a barreira dos R$ 6 e acumulou uma alta de 27% frente ao real, o maior aumento dos últimos quatro anos. De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a deterioração do câmbio afetou diretamente o desempenho econômico do país em dólares.
Em moeda nacional, o PIB brasileiro somou R$ 11,7 trilhões no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento, no entanto, não foi suficiente para impedir a perda de uma posição no ranking global.
Histórico do Brasil no ranking - O Brasil já esteve em posições mais privilegiadas no ranking das maiores economias do mundo. Entre 2010 e 2014, o país figurou como a sétima maior economia global. No entanto, com a crise econômica, caiu para fora do top 10 em 2020. Em 2022, ficou na 11ª posição e, no ano seguinte, conseguiu retornar ao grupo das dez maiores economias. Agora, em 2024, perdeu novamente uma posição.
Ranking das maiores economias do mundo em 2024:
- Estados Unidos - US$ 29,16 trilhões
- China - US$ 18,27 trilhões
- Alemanha - US$ 4,71 trilhões
- Japão - US$ 4,07 trilhões
- Índia - US$ 3,88 trilhões
- Reino Unido - US$ 3,59 trilhões
- França - US$ 3,11 trilhões
- Itália - US$ 2,41 trilhões
- Canadá - US$ 2,21 trilhões
- Brasil - US$ 2,179 trilhões
Projeção para 2025 - Para 2025, a Austin Rating projeta que o Brasil deve manter-se na 10ª posição, sem grandes mudanças esperadas no cenário econômico global. A estabilidade cambial e a política monetária serão fatores cruciais para evitar novas quedas no ranking. Confira na tabela acima.
Do: Blog Agreste Notícia
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