O termo santidade é entendido por alguns como se referisse a pessoas que tiveram uma vida reta e que após sua morte adquirem poderes especiais capazes de realizar milagres ou interceder em favor dos vivos. Essa crença propagada por um seguimento religioso não encontra apoio bíblico, sendo assim uma ideia dogmática que tem sustentado a crendice popular.
O termo hebraico para santo provavelmente partiu de um conceito primitivo de separação ou remoção do sagrado do profano.
O Velho Testamento usa o termo santo para descrever algo que é separado de coisas comuns, impuras, contaminadas, do vício e da idolatria.
O termo santo descreve aquelas coisas separadas do que é comum ou impuro, e sua fonte é Deus. Mas isso é apenas o começo. "Eu sou o Senhor vosso Deus; portanto vós vos consagrareis, e sereis santos, porque eu sou santo" (Levítico 11:44). Santidade não é um atributo de Deus, mas a sua própria natureza. Portanto não é atributo de uma pessoa. A santidade é a separação das coisas que não estão de acordo com o ideal de Deus para a humanidade.
Entendendo que santo é aquilo ou aquele que foi separado para Deus, compreendemos que profano é exatamente o contrário.
É comum vermos, principalmente nesse período festivo, algumas músicas profanas terem suas letras trocadas mantendo o ritmo e, no entender de muitas pessoas, deixa de ser profana e torna-se santa, ledo engano.
A partir dai podemos distinguir o que é santo e o que é profano e cada um fazer a sua opção de forma consciente...
Por: Marcos Antônio
Do: Blog Agreste Notícia
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