“Um governo que não cuida da educação, não respeita o cidadão”, diz Jessyca na tribuna
A professora e suplente de vereador de Santa Cruz do Capibaribe, Jessyca Cavalcante (PTC), fez uso da tribuna e falou dos desmandos e falta de respeito com os servidores da educação. Na oportunidade, Jessyca falou que as leis têm que serem garantidas, mas que infelizmente têm sido descumpridas pelo chefe do executivo. “Nós fomos surpreendidos esses dias com o ônibus que transportava os estudantes de São Domingos que estudam em Santa Cruz, que foi cortado pela Prefeitura de Brejo. Ficamos tristes, pois em meados do ano letivo, os alunos estão sendo prejudicados e muitos pais nos procuram para encontrar respostas”, desabafou a professora que ainda falou que a lei diz que, quando o município não tem vagas suficientes para os estudantes, o município tem que resolver o problema, nem que para isso, tenha que pagar uma escola particular ou mesmo disponibilizar o veículo para o transporte dos mesmos.Jessyca ainda foi solidaria com as perseguições que os educadores vêm sofrendo por parte do governo, além da violação dos direitos dos professores que segundo ela, estão sendo vedados. “A lei diz que ½ das aulas são de aulas atividades, mas infelizmente no Brejo da Madre de Deus isso não tem sido respeitado, levando ao professor, contra sua vontade, fazer paralizações semanais, para que, seus direitos sejam garantidos. Esses professores têm sido recebidos de forma truculenta por essa administração e sendo ameaçados devido a essa luta pelo seu direito”, disse Jessyca que concluiu dizendo; “Um governo que não cuida da educação, não respeita o cidadão”.
“Ali é um deposito, um amontoado que estão colocando crianças como se fosse qualquer coisa”, diz Luciene sobre anexos das escolas de São Domingos
Outra que também fez uso da tribuna foi à professora Luciene que também foi solidária com a classe de professores. Ela ainda fez denúncia sobre a situação precária dos anexos das escolas de São Domingos que segundo Luciene é lastimável a situação. “Nós não podemos de forma alguma, chamar um espaço daquele de anexo da Escola São Domingos, de escola. Ali é um deposito, um amontoado que estão colocando crianças como se fosse qualquer coisa”, desabafou.De acordo com a professora, os espaços são inadequados, sem as mínimas condições de colocar crianças para dizer que estão dando educação. “Lá é um espaço que, quando é lavado o banheiro, a água volta para dentro da cisterna, existe uma piscina cheia de larvas, tampada apenas com tabuas. Eu não poderia deixar de falar sobre a situação daquele anexo, sem falar na discriminação com os professores que de acordo com a lei federal 11.738 garante a nós professores que um ½ de nossa jornada seja destinado as aulas atividades, mas aqui em Brejo está sendo desrespeitada”, destacou. Luciene ainda orientou que as paradas que estão acontecendo às quartas-feiras irão prejudicar os alunos, mas que não é culpa dos professores. “Eu quero orientar aos senhores pais de alunos, que essas paradas irão prejudicar os seus filhos, mas que não é culpa dos professores, mas sim, do governo que está infligindo que essa lei seja cumprida”.
“Não estamos falando de qualquer coisa, mas sim de Educação”, falou Agda Ilma
A presidente do SINDBREJO (Sindicato dos Servidores Públicos de Brejo da Madre de Deus), Agda Ilma, também se pronunciou na tribuna e falou sobre das dificuldades enfrentadas pela classe de professores com relação ao desrespeito do direito constitucional da lei federal. “Essas aulas atividades são de fundamental importância para o desenvolvimento de nosso trabalho. Esse espaço não está sendo respeitado pelo atual governo de Brejo da Madre de Deus. Então os professores se reuniram e de maneira expressiva tentaram chamar a administração pública para resolver esse problema. Nós não estamos em busca ao que não é do professor, mas sim, o que é de direito”, destacou.Ilma desabafou chamando a atenção para o problema que já está afetando a educação pública de Brejo e os alunos poderão ser os maiores prejudicados. “Não estamos falando de qualquer coisa, mas sim de Educação. Quando se fala em educação, temos que falar com seriedade e respeito. Em decorrência disso, na próxima segunda-feira estaremos promovendo uma paralisação e convocamos os pais, alunos e toda população para mostrar que não estamos bem [...]. Estaremos realizando uma passeata pelas ruas de Brejo e pedindo que nossos direitos sejam respeitados e a adequação da estrutura das escolas, além de outras reinvindicações”.
Do: Blog Agreste Notícia

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Um comentário:
Essa presidente do sindicato é muito fraca até parece que ela é conivente com a prefeitura
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