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sexta-feira, 9 de maio de 2014

VEREADORES MANCHAM A PRÓPRIA HISTÓRIA E REALIZAM MANOBRA PARA EVITAR CPI

 Na manhã e tarde desta quinta-feira (08), em uma sessão que não foi transmitida por emissoras de rádio, foi colocado em votação o requerimento do vereador situacionista Zé Minhoca (PSDB), que solicitava a abertura de CPI para investigar as denúncias apontadas pelo produtor de eventos Marcelo Fama.
 As denúncias vieram a público no último sábado (02) onde o produtor denunciou que o valor pago pelo uso da estrutura de som no aniversário solidário de Alessandra Vieira (PSB), realizado em 17 de setembro de 2013, foi incluído em outros eventos promovidos pela Prefeitura Municipal.
 Marcelo afirmou também que, para que outros empresários do ramo de iluminação, montagem de grids e telões colocarem suas estruturas em tais eventos públicos, teriam que pagar uma propina de 10% dos valores cobrados ao produtor de eventos Allan Reboque que, segundo as denúncias, presta serviços ao município.
 Depois de muita discussão e bate-boca por parte dos vereadores, o requerimento que pedia a abertura da CPI dos Eventos Públicos foi rejeitado por não ter obtido a maioria simples dos 16 vereadores que participaram da sessão. O placar da votação foi de 9 votos contra o requerimento e 7 a favor.
 Um dos argumentos usados pela maioria dos situacionistas era a ausência de provas concretas que ligassem a Prefeitura Municipal as supostas irregularidades, mas é fato que nenhum documento, cheque ou gravações foram apresentados até então pela Oposição.
 Zé Minhoca causa polêmica ao votar contra o próprio requerimento - O fato que chamou a atenção foi que o próprio solicitante das investigações, o vereador Zé Minhoca, ter votado contra o próprio pedido de CPI, fato que caracteriza, segundo a bancada de Oposição, uso claro de manobra política para não levar adiante as investigações.
 O requerimento foi protocolado na segunda-feira (05) antes do pedido de CPI que seria feito pela Bancada de Oposição, que possui 2/3 dos vereadores que compõem a Casa de Leis.
 Zé Minhoca chegou a falar que a imprensa local estaria favorecendo o atual governo e, após o fim da sessão, procuramos o vereador tucano para falar sobre a polêmica decisão, mas o mesmo se recusou a dar declarações.
 A indignação de Fernando Aragão: “Nunca mais era para se dar um voto a Zé Minhoca” - Visivelmente alterado após Zé Minhoca votar contra seu próprio requerimento, o vereador Fernando Aragão (PROS) chegou a desabafar, ameaçando se retirar da sessão, sendo convencido, pelos colegas de bancada, a continuar no plenário.
 Em entrevista concedida ao blog após o fim da votação polêmica, o político falou sobre a decisão tomada por Zé Minhoca. “Infelizmente, fazer um negócio desse… Você fazer um requerimento, colocar até um CD que foi gravado com as denúncias que foram feitas… Quer dizer, todo um processo correto e, na hora “H”, você votar contra?! É brincar com o povo, é não respeitar o ser humano, é não respeitar aquele que votou em você… Isso um absurdo! Se o povo de Santa Cruz vir escutar um pouquinho e analisar um pouco o que aconteceu hoje, nessa Casa, nunca mais era para se dar um voto a Zé Minhoca. Nem ele próprio; ele deveria se envergonhar e nem ele mesmo votar nele. Essa coisa de votar contra o próprio requerimento, me deixou no limite”, desabafou.
 Vânio Vieira surpreende e vota contrário a sua bancada - Único da bancada de Situação a votar a favor da CPI, o posicionamento de Vânio Vieira (PSDB) surpreendeu até mesmo os adversários.
 Durante suas falas, Vânio citou que acredita na inocência do atual governo e que não veria problema nenhum em relação às investigações, mas citou que ele próprio teria credibilidade para manter esse posicionamento ao contrário dos vereadores da bancada adversária.
 Vânio se referiu a denúncias que ocorreram durante as gestões de José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS) e que, segundo ele, os vereadores adversários teriam feito pouco caso dos fatos.
 Afrânio admite posição política - O vereador Afrânio Marques, que na legislatura passada liderou e promoveu a CPI dos Terrenos, votou contra o pedido de CPI para investigar as denúncias nas contratações de produtores de eventos.
 O vereador afirmou que pediu ao governo que enviasse o caso ao Ministério Público, e disse que o objetivo da CPI seria para benefício eleitoral.
 Antes de votar contra o pedido de CPI, Afrânio revelou: “Tem que ser honesto, aqui está se tomando posições políticas. E eu assumo, a minha posição também é política”.
 Por fim, o vereador exigiu que o produtor de eventos Marcelo Fama apresentasse os cheques pagos pela prefeitura para poder embasar a denúncia, assim ele poderia mudar sua posição e passar a ser favorável a abertura de CPI.
 A ironia de Junior Gomes - Presidente da Câmara, o vereador socialista tinha autonomia para votar duas vezes na sessão, a primeira como vereador e a segunda como presidente, efetuando o “voto de minerva”, em caso de empate.
 Durante a sua justificativa do porque ser contra o requerimento pedido por Zé Minhoca, Junior Gomes citou que, tanto Marcelo Fama (que fez a denúncia) como parte da imprensa, teriam sido usados pela Oposição para propagar as denúncias.
 Em seguida, o vereador citou que a Câmara não daria respaldo a esse tipo de atitude, ironizou o teor do requerimento e chegou, inclusive, a pedir desculpas a Zé Minhoca por ser contrário ao pedido de CPI. 
 Como seria a manobra, segundo Ernesto Maia - Durante sua fala, Ernesto Maia apontou como seria o esquema de manobra para evitar que a CPI fosse instaurada.
 O vereador citou que, para que seja aberta uma CPI, é necessário que haja a assinatura de dois terços dos vereadores (seis ao todo) e que o requerimento pedido por Zé Minhoca, para que as investigações fossem abertas, seria uma antecipação ao pedido da bancada de Oposição.
 “Eles (a bancada de Situação) estão antecipando, depois o nosso pedido (de abertura da CPI) vai estar ai e eles vão negar nosso pedido dizendo que essa matéria já foi votada. É uma manobra para que a população de Santa Cruz do Capibaribe não descubra que foram pagos, com recursos públicos, o aniversário da primeira dama (Alessandra Vieira) e foram pagos 10% (de propina) ao noivo da sobrinha de Edson Vieira (o empresário e promotor de eventos Allan Reboque)”.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Blog do Ney Lima

Um comentário:

Anônimo disse...

esses pilantras so sabem comer nosso dinheiro a historia deles ja e manchada a muito tempo