“Nós estamos com uma equipe de psicólogos, de assistentes sociais para dar uma assistência melhor para as famílias. Claro que eles estão muito sofridos, mas a gente está com alimentação, apoio, transporte — no caso da Região Metropolitana — e estamos dando esse apoio”, diz a assessora da Secretaria de Desenvolvimento Social de Pernambuco, Niedja Guimarães.
No IML, o início da manhã foi um sufoco. Vários carros de funerárias do interior do Estado estacionados em frente ao local e os agentes sem conseguir entrar com os corpos. “A gente se ofereceu a botar o corpo dentro da geladeira. Eu vim do SVO, pois mandaram eu vir para cá [o IML] pra dar entrada aqui para. A previsão é sexta ou sábado”, conta o agente funerário Jobson Bezerra.
Por conta da demora, dava pra sentir o cheiro forte de corpos em decomposição. Um sofrimento para quem esperava e desespero de quem teve que lidar com mais uma dor, fora a perda. “Três dias dentro do carro do IML apodrecendo. Quer dizer, vai chegar o momento que eles não vão fazer autópsia. É uma situação em que todas as famílias estão sofrendo, é a mesma dor. A gente não merece isso não”, afirma a cunhada de uma vítima, Kelly Florêncio.
Do: Jornal Agreste Notícia

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