
Cido nos revelou que no ano de 1999 decidiu iniciar a carreira política, quando se filiou ao Partido Progressista (PP), onde é filiado até o presente momento. O motivo de disputar as eleições de 2000 e 2004 foi porque se preocupa com as necessidades do povo, povo esse que ele hoje faz um grande trabalho social, socorrendo pessoas e entre outros serviços.
Cido esteve na última eleição ao lado do atual prefeito Dr. Edson, mas hoje ele nos revelou estar no Grupo de Apoio a São Domingos e Região, ligado ao Ex-prefeito Roberto Asfora. Perguntei o motivo da troca de ala política, ele respondeu: “Eu e o povo tivemos que errar para perceber a falta que Roberto Asfora faz para o Brejo, pois o motivo de mim não estar ao lado de Dr. Edson, é o abandono que nosso povo está sofrendo, hoje nós percebemos que estávamos enganados. Para Roberto Asfora eu tiro meu chapéu, pois o Brejo clama por sua volta”. Ele ainda criticou a falta de medicamentos e o Posto de Saúde do Sítio Caldeirão, que segundo Cido está abandonado, sem médicos desde o início do ano, e como se fosse pouco, não tem esparadrapo. Ainda falou que agente de Saúde no sítio acima citado não existe mais, falou também que os idosos não podem nem medir a pressão, porque não tem ninguém que possa fazer esse trabalho. Retornando ao assunto do trabalho que fazia, levando deficientes físicos para fazer fisioterapia no distrito de Fazenda Nova, ele afirmou que o Prefeito de Brejo não teve coragem suficiente para retirar o carro que fazia o transporte, preferiu vencer pelo cansaço. Segundo ele, para atender a reivindicação da vereadora Maria José, que lhe via como um ameaça política, caso o mesmo disputasse a próxima eleição municipal, por isso pediu sua cabeça. Cido desabafou: “Eu trabalhava 3 meses e recebia 1 mês dividido em 3 vezes, hoje eu me sinto revoltado em ver que ajudei a colocar na prefeitura de Brejo, um homem que só faz atrapalhar o povo”. Cido afirmou que se Roberto Asfora disputar a vaga de deputado estadual, vai ter todo seu apoio, caso contrário apoiará alguém que o grupo escolher. Ainda falou que hoje, o grupo tem vereadores que estão defendendo o povo, a exemplo do vereador Carga Pesada, também parabenizou o trabalho feito por esse Jornal, e concluiu dizendo que é candidato em 2012 ao lado de Roberto Asfora, de onde nunca deveria ter saído.
Do: Jornal Agreste Notícia
Um comentário:
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública inicialmente foi distribuída para o MM. Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal na cidade de Juazeiro do Norte/CE, e lá chegando, foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS inconformada com a decisão do magistrado da 16ª Vara de Juazeiro do Norte/CE, apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife, com os seguintes argumentos: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão, é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do Czar Romanov, que foi morta no ano de 1918 e encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, a exemplo dos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, por violação dos direitos humanos perpetrado contra a comunidade do Sítio Caldeirão.
A “URCA” E A “UFC” PODEM ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A Universidade Regional do Cariri – URCA, pelo Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU bem como a Universidade Federal do Ceará podem encontrar a cova coletiva, pois têm tecnologia para tal.
COMISSÃO DA VERDADE ATRAVÉS DO PROJETO CORRENTE DO BEM
A SOS DIREITOS HUMANOS pede que todo aquele que se solidarizar com esta luta que repasse esta notícia para o próximo internauta bem como, para seu representante na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando dos mesmos um pronunciamento exigindo que o Governo Federal informe a localização da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197 – 8719.8794
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
www.sosdireitoshumanos.org.br
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