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Uma polêmica envolvendo o nome do deputado estadual Edson Vieira (União Progressista) voltou a movimentar os bastidores políticos de Santa Cruz do Capibaribe. O estopim foi uma matéria publicada em um veículo de comunicação que afirmou que o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) teria julgado como irregular a aquisição de água mineral durante sua gestão como prefeito do município, nos anos de 2017 e 2018.
De acordo com a publicação, o TCE julgou irregulares os processos licitatórios nº 004/2017 e 001/2018, imputando débito solidário no valor de R$ 111.348,60 ao então prefeito Edson de Souza Vieira, à secretária de Administração da época, Klaine Melissa Gomes de Lima, ao pregoeiro Ramon Sorrentino Batista e à empresa Água Mineral e Gelo da Ilha Ltda. O valor, segundo o relatório, deveria ser atualizado monetariamente a partir do exercício financeiro subsequente.
No entanto, diante da repercussão, o deputado Edson Vieira participou ao vivo do programa Rádio Debate, da Polo FM, e fez questão de rebater as acusações, classificando a matéria como fake news. Segundo ele, a decisão do TCE já foi proferida e resultou na absolvição completa dos envolvidos no caso.
“Me surpreende, pois antes de ontem a prefeitura me enviou um e-mail sobre essa questão do processo da água mineral, quando, na verdade, a decisão do Tribunal de Contas de Pernambuco absolveu a mim e a Klaine Melissa de todas as imputações. Isso foi na semana do São João! Infelizmente, estão espalhando uma inverdade — e o mais grave: a própria prefeitura está fazendo isso”, disparou o parlamentar.
Edson Vieira também questionou o momento da divulgação e sugeriu que há motivação política por trás da veiculação da notícia.
“Quero saber qual o intuito disso tudo. Estranhamente, volta essa pauta agora, quando o julgamento já aconteceu na primeira semana de junho e todos fomos absolvidos. Tenho oito contas aprovadas, incluindo auditorias especiais, todas sem condenação. Vira e mexe colocam meu nome na lama, e sinceramente não sei o porquê”, desabafou.
A acusação, segundo Edson, teria sido ressuscitada pela gestão atual com o objetivo de atingir sua imagem pública e desgastar sua trajetória política, especialmente diante do contexto eleitoral que se aproxima.
O caso segue repercutindo na cidade e promete novos desdobramentos nos próximos dias, com expectativa de posicionamentos formais por parte da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe.
Do: Blog Agreste Notícia
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