A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais do inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe após a derrota do então presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. O órgão pede a prisão e condenação do ex-presidente e de mais sete aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, o grupo atuou de forma coordenada para tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito democraticamente.
Entre os nomes citados pela PGR estão:
- Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa)
- Augusto Heleno (ex-ministro do GSI)
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército)
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)
- Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)
- Alexandre Ramagem (diretor da Abin à época)
- Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro)
A PGR acusa o grupo de planejar e articular um golpe de Estado, incluindo ações para desacreditar o sistema eleitoral, pressionar as Forças Armadas e fomentar atos antidemocráticos pelo país.
A pena sugerida para Bolsonaro pode chegar a 43 anos de prisão, além de outras sanções previstas na legislação penal brasileira. O julgamento do caso no STF está previsto para ocorrer entre agosto e setembro deste ano e promete ser um dos episódios mais decisivos da história política recente do país.
O caso reacende o debate sobre os limites da atuação política e o uso das instituições para fins autoritários. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou oficialmente.
Do: Blog Agreste Notícia
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