Na noite desta sexta-feira (14), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a soltura do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, preso preventivamente em operação da Polícia Federal deflagrada ontem (sexta-feira). A decisão ocorre poucos dias após Machado ter sido detido sob suspeita de envolvimento em suposta articulação golpista que visava abalar as instituições democráticas do país.
A prisão de Gilson Machado, que foi um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou grande repercussão nacional e movimentou o cenário político. Ele foi alvo de mandado expedido pelo próprio Moraes, dentro de um inquérito que investiga uma série de figuras ligadas ao ex-governo, acusadas de disseminar desinformação e conspirar contra o Estado Democrático de Direito.
Decisão com medidas cautelares - Apesar da soltura, Moraes impôs medidas cautelares severas ao ex-ministro, como:
- Proibição de manter contato com outros investigados;
- Entrega do passaporte;
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Restrição de uso das redes sociais;
- Comparecimento periódico à Justiça.
O ministro justificou a revogação da prisão preventiva com base na “ausência de contemporaneidade da prática criminosa” e por entender que as medidas alternativas são suficientes para garantir a ordem pública e o andamento das investigações.
Reações - A defesa de Gilson Machado comemorou a decisão e reafirmou a inocência do ex-ministro, alegando que não há provas de sua participação em qualquer ato ilegal. Já opositores classificaram a soltura como "um retrocesso" no combate aos ataques à democracia.
O caso segue sob investigação, com novos desdobramentos esperados nos próximos dias.
Do: Blog Agreste Notícia
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