Durante a perícia realizada no imóvel ligado ao assassinato brutal do casal Nayara Gabriely Nunes de Araújo, de 18 anos, e Sivanilson de Lira Lima, conhecido como “Galego”, de 21 anos, novos detalhes vieram à tona e reforçam o grau de premeditação e crueldade do crime que chocouSanta Cruz do Capibaribe.
A residência, localizada na Avenida Paulo Aragão, no bairro Bela Vista — nas proximidades do terreno onde os corpos foram encontrados enterrados após 14 dias de desaparecimento — apresentava diversas evidências ocultas. A análise pericial revelou manchas de sangue no banheiro, na cozinha e até em uma carroça de mão, que teria sido utilizada para transportar o corpo da jovem Nayara.
O imóvel estava sob a responsabilidade de João Victor dos Santos Araújo, de 19 anos, apontado como o principal suspeito e que se encontra preso. De acordo com os peritos, João Victor tentou ocultar as provas do crime: pintou as paredes da casa com tinta azul, numa tentativa de esconder as marcas de sangue. No entanto, com o uso de luminol — reagente químico utilizado para detectar sangue invisível a olho nu — os vestígios foram revelados.
Além da pintura recente, chamou a atenção dos
investigadores a ausência quase total de móveis na casa e a limpeza parcial de
alguns cômodos, sugerindo uma tentativa clara de apagar os rastros do que
ocorreu no local. Materiais encontrados durante a perícia foram recolhidos e
serão encaminhados para análise de DNA, a fim de confirmar se o sangue pertence
às vítimas.
A Polícia Civil segue aprofundando as
investigações, que já resultaram na prisão do suspeito na última semana. A
brutalidade do crime e a frieza na tentativa de ocultação reacenderam o debate
sobre a segurança e a violência em Santa Cruz do Capibaribe.
O caso continua sendo acompanhado de perto
pela população e pela imprensa local, enquanto familiares e amigos das vítimas
clamam por justiça.
Do: Blog Agreste Notícia
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