Segundo o delegado, o principal suspeito, identificado como Victor, era um ex-colega de trabalho de uma das vítimas. Ele foi preso na noite desta quinta-feira (24), por volta das 23h, já com as malas prontas para fugir da cidade. No momento da abordagem, a polícia encontrou com ele o celular de uma das vítimas, o que foi crucial para confirmar sua participação no crime.
“Seguimos as imagens de câmeras de monitoramento até um ponto onde o casal foi visto pela última vez. Foi aí que identificamos esse ex-colega de trabalho do ‘Galego’. Ao abordá-lo, encontramos o celular de uma das vítimas. Com essa prova, ele acabou confessando o crime e indicou onde havia enterrado os corpos”, explicou o delegado Igor Nogueira.
O terreno utilizado para ocultar os cadáveres ficava nos fundos da antiga escola evangélica, em um local ermo e sem iluminação.
“Acreditamos que ele tenha cavado a cova antes do crime. Tudo indica que houve um planejamento. Provavelmente, os corpos foram levados já sem vida durante a madrugada e enterrados num ponto completamente deserto, sem movimentação de pessoas”, acrescentou.
O delegado ainda destacou a importância da ação rápida da Polícia Civil:
“A operação foi realizada no momento exato. Ele já estava com as malas prontas. Se tivesse fugido, talvez os corpos jamais fossem encontrados e o crime poderia ficar sem solução”.
A Polícia Civil trabalha agora com a possibilidade de que o crime tenha tido mais envolvidos:
“Não acreditamos que ele tenha cometido tudo sozinho. Abordar duas pessoas, executar e transportar dois corpos é extremamente difícil para um só indivíduo. Essa é uma linha forte de investigação e vamos buscar identificar todos os possíveis cúmplices”.
O suspeito foi autuado em flagrante e segue à disposição da Justiça. A investigação continua e a Polícia Civil de Santa Cruz do Capibaribe reforça o compromisso de esclarecer por completo o crime que abalou toda a cidade.
Do: Blog Agreste Notícia



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