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Em entrevista concedida ao programa Política em Pauta, da Rádio Estação FM, o empresário e ex-candidato a prefeito Jobson da Internet (União Progressista) falou sobre o cenário político de Taquaritinga do Norte e não descartou a possibilidade de apoiar o ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão, na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2026 — mesmo sendo atualmente aliado de Edson Vieira, adversário político de Aragão.
Ao ser questionado sobre uma possível aproximação com Fábio, Jobson não economizou elogios.
“Política é muito dinâmica, a gente sabe disso. Eu não tenho objeção nenhuma. O nome de Fábio é muito bom, é uma pessoa boa. Mando até um abraço”, disse, ressaltando que, apesar de estar hoje alinhado com Edson, compreende que a formação de grupos políticos exige diálogo e abertura.
“Se for pro bem de Taquaritinga, não tenho dificuldade de ir com Fábio, com Edson, seja com quem for, contanto que o grupo de Taquaritinga saia ganhando”.
Sobre o relacionamento com o ex-prefeito Fábio Aragão, Jobson foi direto:
“Lucimar conversou com ele, mas não tem uma definição. Estou esperando ainda. A gente se encontra às vezes no shopping com as esposas, mas politicamente, até agora, nada conversado”.
Jobson também demonstrou ceticismo em relação à união das forças de oposição para as eleições do próximo ano. Segundo ele, cada liderança já caminha com um lado definido.
“Na realidade, não tem como fazer com Lero, porque a gente já sabe que ele tem compromisso com Diogo. 2026 não vai ter aquela união que se espera. Vai ser todo mundo em um lado. Ronaldo César vai com Joãozinho, Galego de Tonho e Milton com Juliana de Chaparral. Cada um está seguindo seu caminho. Mas uma coisa eu garanto: em momento nenhum eu vou falar mal de Diogo, Juliana, Fábio ou Edson. A política mudou. A gente tem que brigar por emendas, por mais ações, não por brigas”.
Mesmo se declarando grato a Mendonça Filho, a quem considera padrinho político por ter ajudado na campanha passada, Jobson também sinalizou que não descartaria trocar de candidato a deputado federal, caso uma nova composição seja necessária.
“Eu sou eternamente grato a Mendonça, mas se for preciso pra Taquaritinga sair mais forte, posso até trocar. Não é como trocar uma fichinha, mas eu penso na cidade. Eu quero que Taquaritinga volte a brilhar”.
A entrevista reforça a imagem de Jobson como um político pragmático, que prioriza alianças estratégicas em prol do desenvolvimento da cidade. Em um cenário cada vez mais fluido, ele deixa claro que 2026 será um divisor de águas tanto para a política estadual quanto para seus próprios projetos futuros.
Do: Blog Agreste Notícia
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