A educação pública de Pernambuco enfrenta uma grave crise que se agrava a cada dia. Após a saída do secretário de Educação, Alexandre Schneider, que pediu exoneração há quase duas semanas, a situação ganhou um novo capítulo preocupante: a licitação para os kits de material escolar do ano letivo de 2025 foi adiada sem prazo para retomada.
O processo licitatório, iniciado em 16 de fevereiro de 2024, previa um investimento de mais de R$ 58 milhões e estava agendado para ocorrer no último dia 17 de janeiro. No entanto, a gestão estadual não conseguiu avançar. Com isso, alunos da rede estadual correm o risco de iniciar o ano letivo, marcado para 5 de fevereiro, sem o material escolar essencial.
“O que faltou para concluir essa licitação quase um ano depois? Os alunos da rede estadual vão ficar sem o kit de material escolar até quando?”, questionou o deputado estadual Diogo Moraes (PSB).
Ele destacou ainda a preocupação com a ausência de um novo titular na Secretaria de Educação, pasta essencial para a gestão de políticas públicas. A indefinição já repercute negativamente na imprensa nacional, como noticiado pela Folha de S.Paulo.
Comparação com gestões anteriores - Diogo Moraes comparou a atual gestão com os governos do PSB, dos ex-governadores Eduardo Campos (falecido) e Paulo Câmara, ressaltando o período como referência nacional em qualidade educacional.
“No governo do PSB de Eduardo e Paulo Câmara, Pernambuco era destaque nacional e internacional, recebendo prêmios e reconhecimentos. É lamentável ver nosso estado refém dessa ingerência na atual gestão”, afirmou.
Com esse posicionamento, o deputado estadual Diogo Moraes consolida-se como uma voz de oposição mais ferrenha à gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB). Suas críticas reforçam a polarização entre os partidos e a cobrança por soluções imediatas para a educação no estado, evidenciando as dificuldades enfrentadas pela atual administração.
Do: Blog Agreste Notícia
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