A omissão da COMPESA – Companhia Pernambucana
de Saneamento – e da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), fez o
prefeito do Brejo da Madre de Deus, Hilário Paulo do PSD, buscar soluções para cessar
os conflitos que estavam acontecendo entre moradores do Sítio Bandeira e pipeiros
que estavam retirando água do Açude do Machado sem qualquer controle.
A primeira atitude do prefeito Hilário foi
acionar os técnicos da Prefeitura para saber qual o volume de água tem no
manancial e o que estava sendo retirado por dia. De acordo com o levantamento
realizado, o Açude conta com apenas 8% da capacidade e cerca de 500 caminhões
de água estava sendo retirado por dia, o que seria suficiente para apenas 27
dias, caso continuasse a retirada de água de forma descontrolada.
O prefeito Hilário durante a tarde do sábado
(11), reuniu técnicos da prefeitura, os secretários Severino Aguiar
(Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente), Aelson Souza (Governo),
Sidney Lima (Articulação Política) e Walter Procópio (executivo de Defesa
Social), com moradores do Sítio Bandeira que suplicaram a intervenção urgente,
já que dependem diretamente da água do Açude do Machado e assistiam de perto
toda água sendo levada, a maior parte para outros municípios da região.
“Nós precisamos ter a sensibilidade que, a única fonte de água dos moradores do Sítio Bandeira é o Açude do Machado e se essa água acabar, eles iram ficar em uma situação mais crítica ainda, já que não têm condições de pagar caminhões-pipas. A situação da barragem é crítica, o volume do manancial é muito pouco e consequentemente, da forma que estava sendo retirada a água, sem qualquer tipo de controle, acabaria em menos de um mês e como ficaria essa população do Bandeira depois?”, questionou Hilário.
Diante do problema, o prefeito Hilário para
preservar o pouco da água que ainda existe no Açude e afim de evitar os
conflitos na comunidade, orientou a GCM – Guarda Civil Municipal – exigir o alvará
dos pipeiros para controlar o volume de retirada de água, bem como, ontem
(segunda-feira) protocolou ofício no escritório Geral da COMPESA
em Santa Cruz do Capibaribe, tratando sobre a situação do abastecimento do
Distrito São Domingos e solicitando caminhões-pipa que possam fazer
emergencialmente o abastecimento no Distrito.
“Na oportunidade solicitei também uma nova análise para reduzir o prazo de rodízio do abastecimento de água na Sede do município em vista que o manancial Santana II tem um volume de água considerado bom”, explicou Hilário.
Do: Blog Agreste Notícia
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