O vereador do Brejo da
Madre de Deus, Robertinho Asfora (PSB), em entrevista concedida no programa
Panorama Político da Rádio Interativa FM de Santa Cruz do Capibaribe, comentou sobre
a sentença do juiz eleitoral Clécio Camêlo de Albuquerque, que acatou a
denúncia do Ministério Público Eleitoral, depois de analisar as provas e ouvir
as partes, decidindo no dia 08 desse mês, pela cassação do diploma e suspenção
dos direitos políticos do parlamentar.
“O efeito é suspensivo, nós vamos recorrer e vamos deixar o tribunal jugar o entendimento deles, agora, na minha opinião, tá 1 à 1, eu não estou saindo perdendo nessa história não, por que foi indeferido primeiro e eu tenho a jurisprudência da Juíza”.
Quando o assunto é a eleição de 2020 e ao ser questionado
se terá como unir a oposição no pleito eleitoral do ano que vem, Asfora foi enfático:
“O entendimento é um só, a oposição tem que se unir, tem que se fortalecer, tem que criar musculatura e isso é, em Santa Cruz, é em Brejo, é em Caruaru e em qualquer lugar. Se rachar o time, não vai chegar. Agora se você me perguntar, ‘Josevaldo tem razão em querer ser prefeito?’, tem! ‘Rubinho tem?’, tem! Cada um vai puxar pra seu peixe, agora vamos ver quem tem mais condição, vamos ver quem tem mais serviço prestado, vamos ver quem tem a confiança, o carinho e o respeito do povo, aí é outra história”.
Na oportunidade, Robertinho descartou a
possibilidade de ser candidato a vice-prefeito em um possível chapa encabeçada
por Josevaldo Lopes (atual vice-prefeito e pré-candidato a prefeito) ou Rubinho
Nunes (empresário e pré-candidato a prefeito), afirmando que isso seria um
retrocesso, e de que, candidatura a vice, só se fosse na chapa encabeçada pelo
seu próprio pai, o ex-prefeito e pré-candidato Roberto Asfora (PSC).
“Não é uma possibilidade por que a gente não pode descartar o serviço prestado que meu pai tem ao município, eu não posso andar para trás como diz a história, eu tenho que andar para frente. Eu poderia ser vice do meu pai, posso ser coordenador de campanha, posso ser candidato a reeleição”.
Ainda sobre o assunto, o vereador afirmou que
se recebe-se o convite de Josevaldo para ser seu candidato a vice, de pronto
recusaria a proposta, pois para ele, “aí não dar, não posso colocar o carro na
frente dos bois”.
“Eu não posso ser vice de alguém que não tem o mesmo peso de meu pai”, pontuou.
Do: Blog Agreste Notícia
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