Depois da
repercussão da soltura e entrevista do segurança Jeandro de Assis Paraíso, de
30 anos de idade, concedida com exclusividade ao Blog Agreste Notícia, a
reportagem procurou o delegado Dr. Flaubert Queiros para falar sobre as
investigações do duplo homicídio ocorrido no dia 08 de dezembro do ano passado
na cidade de Toritama, Agreste de Pernambuco. Clique AQUI e relembre o caso.
Jeandro na
condição de principal suspeito de praticar o duplo homicídio que vitimou José
Iranildo da Silva, mais conhecido como “Nidinho”, de 35 anos e seu filho Yan
Tiago da Silva, de apenas 7 anos de idade, acabou detido no dia 11 de dezembro
de 2017 em um restaurante da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, ao ser
reconhecido por policiais civis com base em um retrato falado confeccionado com
informações de uma testemunha que posteriormente fez o reconhecimento pessoal.
Após ter a prisão temporária
decretada pela justiça para que fossem feitas as investigações necessárias, o
suspeito foi recolhido no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe onde passou 28
dias, até conseguir o alvará de soltura. Clique AQUI e saiba mais.
Na entrevista, o
delegado afirma que aparentemente não foi Jeandro que assassinou as vítimas
(pai e filho), mas que naquela oportunidade, não havia outra alternativa, que
não fosse representar pela prisão temporária do suspeito, já que além da
semelhança com o retrato falado, existia o reconhecimento da testemunha feito
pessoalmente.
“Realmente o Jeandro aparentemente não foi um dos autores, eu digo aparentemente porque as investigações ainda estão incurso. Naquela época, ou seja, no período em que o Jeandro foi preso, nós não tínhamos outra opção que não fosse representar pela sua prisão temporária, já que ele, infelizmente, tinha uma aparência física bastante semelhante com o retrato falado que foi feito através de informações da testemunha, testemunha essa que compareceu na Delegacia e o reconheceu pessoalmente, apontou sem sombra de dúvidas como ele sendo um dos autores”, explicou.
Flaubert ainda
explicou que, a prisão temporária não significa que o indivíduo já seja
considerado culpado, mas que esse procedimento é feito em caráter investigativo.
“Para a Polícia Judiciária, nós não tínhamos outra opção que não fosse representar pela prisão temporária dele, a prisão temporária não quer dizer que o cidadão já seja considerado culpado de ter cometido o crime, tanto é que, representamos pela prisão temporária e não pela preventiva. Foi concedido a prisão temporária por 30 dias, nós não representamos pela prorrogação desse prazo, poderíamos ter pedido por mais 30 dias, mas não pedimos por entender que há uma possibilidade de não ter sido ele, com tudo, isso não quer dizer que as investigações estejam encerradas”, pontuou.
No final da
entrevista, Dr. Flaubert Queiros destacou que Jeandro continua na condição de
suspeito e que foi solto porque mandado de prisão temporária expirou e como ele
não representa risco ao processo de investigação, não foi necessária a
prorrogação da prisão temporária.
Ouça
a entrevista:
Do: Blog Agreste Notícia
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