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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

“NÓS NÃO TÍNHAMOS OUTRA OPÇÃO QUE NÃO FOSSE REPRESENTAR PELA PRISÃO TEMPORÁRIA DELE”, DIZ DR. FLAUBERT SOBRE SUSPEITO DE PRATICAR DUPLO HOMICÍDIO

 Depois da repercussão da soltura e entrevista do segurança Jeandro de Assis Paraíso, de 30 anos de idade, concedida com exclusividade ao Blog Agreste Notícia, a reportagem procurou o delegado Dr. Flaubert Queiros para falar sobre as investigações do duplo homicídio ocorrido no dia 08 de dezembro do ano passado na cidade de Toritama, Agreste de Pernambuco. Clique AQUI e relembre o caso.
 Jeandro na condição de principal suspeito de praticar o duplo homicídio que vitimou José Iranildo da Silva, mais conhecido como “Nidinho”, de 35 anos e seu filho Yan Tiago da Silva, de apenas 7 anos de idade, acabou detido no dia 11 de dezembro de 2017 em um restaurante da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, ao ser reconhecido por policiais civis com base em um retrato falado confeccionado com informações de uma testemunha que posteriormente fez o reconhecimento pessoal.
 Após ter a prisão temporária decretada pela justiça para que fossem feitas as investigações necessárias, o suspeito foi recolhido no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe onde passou 28 dias, até conseguir o alvará de soltura. Clique AQUI e saiba mais.
 Na entrevista, o delegado afirma que aparentemente não foi Jeandro que assassinou as vítimas (pai e filho), mas que naquela oportunidade, não havia outra alternativa, que não fosse representar pela prisão temporária do suspeito, já que além da semelhança com o retrato falado, existia o reconhecimento da testemunha feito pessoalmente.
 “Realmente o Jeandro aparentemente não foi um dos autores, eu digo aparentemente porque as investigações ainda estão incurso. Naquela época, ou seja, no período em que o Jeandro foi preso, nós não tínhamos outra opção que não fosse representar pela sua prisão temporária, já que ele, infelizmente, tinha uma aparência física bastante semelhante com o retrato falado que foi feito através de informações da testemunha, testemunha essa que compareceu na Delegacia e o reconheceu pessoalmente, apontou sem sombra de dúvidas como ele sendo um dos autores”, explicou.
 Flaubert ainda explicou que, a prisão temporária não significa que o indivíduo já seja considerado culpado, mas que esse procedimento é feito em caráter investigativo.
 “Para a Polícia Judiciária, nós não tínhamos outra opção que não fosse representar pela prisão temporária dele, a prisão temporária não quer dizer que o cidadão já seja considerado culpado de ter cometido o crime, tanto é que, representamos pela prisão temporária e não pela preventiva. Foi concedido a prisão temporária por 30 dias, nós não representamos pela prorrogação desse prazo, poderíamos ter pedido por mais 30 dias, mas não pedimos por entender que há uma possibilidade de não ter sido ele, com tudo, isso não quer dizer que as investigações estejam encerradas”, pontuou.
 No final da entrevista, Dr. Flaubert Queiros destacou que Jeandro continua na condição de suspeito e que foi solto porque mandado de prisão temporária expirou e como ele não representa risco ao processo de investigação, não foi necessária a prorrogação da prisão temporária.
Ouça a entrevista:
Do: Blog Agreste Notícia

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