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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

REVIRAVOLTA – SEGURANÇA PRESO SUSPEITO DE MATAR PAI E FILHO EM TORITAMA É POSTO EM LIBERDADE

 Após passar 28 dias encarcerado no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste Setentrional de Pernambuco, o segurança Jeandro de Assis Paraíso, de 30 anos de idade, foi posto em liberdade através de um alvará de soltura expedido pela Juíza Junqueira Victorasso da Comarca de Toritama.
 Jeandro foi procurado pela reportagem do Blog Agreste Notícia e aceitou falar sobre sua prisão e os momentos vivenciados no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe. Ele foi capturado por policiais civis no dia 11 de dezembro de 2017, sob a suspeitar de ser o autor do duplo homicídio praticado em Toritama aonde foram vitimadas as pessoas de José Iranildo da Silva, mais conhecido como “Nidinho” de 35 anos e seu filho Yan Tiago da Silva de apenas 7 anos de idade. Clique AQUI e relembre.
 Em entrevista concedida ao repórter Luciano Lopes, o segurança falou de como sua prisão ocorreu e que espera que seja reparado os danos sofridos por sua pessoa.
 “Eu me acordei normalmente na segunda-feira e fui trabalhar, quando sair para almoçar em um restaurante, chegou vários policiais, eles pediram para eu sair do estabelecimento, até então, eu não sabia de nada do que estava acontecendo. Eu estava com dois amigos e revistaram a gente, em seguida fomos para a Delegacia, pediram para ir a minha casa e os levei sem nenhum problema, lá revistaram tudo”, disse completando: “Eu não sabia do que se tratava, pelo fato do meu trabalho ser de segurança, pensei que fosse alguma denúncia de arma, aí perguntei ao Delegado do que se tratava e ele me informou que eu estava sendo acusado do duplo homicídio em Toritama”, narrou.
 Segundo Jeandro, existiam testemunhas a seu favor e imagens que comprovavam onde ele estava no momento do crime, mas devido uma testemunha ter feito seu reconhecimento, acabou sendo decretada a prisão temporária.
Inicio de rebelião – O entrevistado falou dos momentos vivenciados dentro do Presídio de Santa Cruz aonde encontrou apoio tanto de detentos quanto dos agentes penitenciários que sabiam de sua inocência, mas que foi afetado psicologicamente com um principio de rebelião registrada na unidade prisional.
 “Peguei um início de rebelião que afetou muito meu psicológico e fiquei sem comer, fiquei meio depressivo, pois não é fácil estar acusado de algo que não cometemos. Nem em Toritama eu fui, saíram conversas que eu trabalhava com esse cara, que o conhecia, eu não sabia quem era, nunca vi ele na minha vida... Não vou dizer que fui maltratado por ninguém, ninguém bateu em mim e fiquei lá só pedindo a Deus que a verdade aparecesse”.
Drama – O segurança se emocionou ao falar do fato em que as mães de seus filhos tiveram que tirar as crianças de Santa Cruz depois da repercussão do fato, pouco tempo depois de ter visto seu filho mais novo falecer.
 “Tiraram meus dois filhos da cidade, tenho dois filhos, tenho um que faleceu e mais dois que foram tirados da cidade pelas mães, por isso fui muito abalado psicologicamente. Não é mole você ser acusado de dois crimes sem ter cometido, inclusive de uma criança, acabei de perder uma criança, tem seis meses, e fui acusado pela morte de uma criança”.
Sem trabalho – Outro problema provocado pela sua prisão, segundo Jeandro, é o fato de ter perdido seu emprego e ficar desempregado.
 “Sou pai de família, tenho dois filhos, preciso trabalhar, não estou trabalhando, tinha uma renda boa e perdi meus serviços, até porque não vou estar na rua, querendo ou não, nem Deus agradou a todos, assim como tem gente que tem a certeza que não foi eu, que me conhece, tem os que não me conhecem e me jugam”, enfatizou.
Testemunha teria voltado atrás no reconhecimento – Jeandro ainda pontuou que, a testemunha que a princípio havia o reconheceu como sendo o autor do homicídio, voltou atrás e reconheceu outro rapaz que estaria preso, porém, que não foi divulgado.
Ouça a entrevista:
Do: Blog Agreste Notícia

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