Atendendo a um anseio dos municípios, que reclamavam da conservação dos ativos de iluminação, após a data final de assinaturas, ficou acordado entre as partes que a CELPE fornecerá um prazo máximo de 60 dias para que as gestões municipais informem falhas em pontos de iluminação, e se responsabilizará pela correção desses problemas.
De acordo com a companhia energética, esses dois meses também serão o prazo no qual os municípios "têm que estruturar equipes de campo e de teleatendimento" para que estejam prontos para assumir o serviço a partir de 22 de junho.
O presidente da AMUPE e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB) aponta que o acordo saiu "dentro do possível", ressaltando que Pernambuco é um dos poucos estados onde os municípios persistiram nas negociações com a companhia de energia.
“Conseguimos que a CELPE admitisse que existe um passivo, foi um avanço difícil, um pacto complicado. Ninguém no Brasil enfrentou a concessionária de energia como fizemos”, ressaltou.De acordo com a CELPE, os pontos de iluminação que tiverem falhas apontadas pelos municípios e atestadas pela companhia receberão as devidas correções até 31 de dezembro deste ano. Equipamentos que não tiveram a correção solicitada dentro do prazo não serão corrigidos.
Dados fornecidos pela Companhia Energética mostram que, até o momento, 40 prefeituras já assinaram o processo de transferência. Esses municípios se juntam ao Recife, que sempre foi o responsável pela iluminação pública. Juntas, as 41 prefeituras contam com mais da metade dos pontos de iluminação presentes em Pernambuco. Para custear o serviço, as cidades podem instituir a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que será arrecadada na conta de energia e repassada da CELPE para as administrações municipais.
Do: Blog Agreste Notícia

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