O hoje aliado político do Deputado Federal José Augusto Maia, Renato Junior, é citado na sentença judicial que torna inelegível por três anos a partir da eleição municipal de 2008 o Deputado Estadual Edson Vieira.
Renato na época era assessor de Edson Vieira, e embora não existam provas que o incriminem, ele é citado como um dos envolvidos no esquema de compras de votos ao lado do próprio Edson Vieira, do Ex-Vereador Dida de Nan e de Alessandra Vieira, esposa do deputado.
Testemunhas de acusação nunca compareceram para depor
As testemunhas de acusação, indicadas pela Frente Popular, nunca compareceram para depor sobre as acusações de compra de votos e abuso de poder por parte do deputado Edson Vieira. Em dois depoimentos as testemunhas não compareceram nem foram encontradas pela justiça.
Defesa tentou justificar que escritório não tinha ligação política
A defesa do deputado Edson Vieira tentou justificar que o escritório onde foram encontrados cadernos com anotações com nomes de eleitores, números de títulos eleitorais e notas de vales brindes, talonários, cupons e cestas básicas era um escritório de advocacia, o que não foi comprovado pelas investigações.
Ação teria como meta o benefício eleitoral
De acordo com a sentença judicial as anotações e documentos apreendidos com contatos de eleitores e uma série de vantagens concedidas ou a serem concedidas tinha como objetivo afetar o resultado das eleições.
Não há provas suficientes
De acordo com a sentença do juiz Tito Lívio faltaram provas do pedido explicito de votos para a chapa Edson/Dida, o que impende a caracterização do crime eleitoral de compra de votos.
Do: Jornal Agreste Notícia Fonte: Diário da Sulanca
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