EDITORIAL DO MÊS DE DEZEMBRO

O QUE VALE NA POLÍTICA, COERÊNCIA OU POLITICAGEM?
Essa é a pergunta que me deixa com duvidas, pois em minha opinião, uma das maiores arma que um político pode ter, é sem duvida a coerência que acaba lhe tornando honesto e eficaz. Mas infelizmente a sociedade com a força e manipulação da imprensa, acaba optando pela politicagem.

Tenho visto uma novela onde na verdade o que pouco predomina é a coerência e razão. O caso do vereador governista, Dimas Dantas da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, onde sempre pregou a coerência política, defendendo com unhas e dentes a moralização da política, hoje vive um momento desagradável, pois em meio a matérias veiculadas na imprensa da cidade, tem deixado à vida política do advogado defasada.
O motivo seria ter votado contra o requerimento que dá direito de defesa ampla a José Augusto, coisa que comprometeu a posição política do Vereador.
Caso tivesse votado a favor do requerimento, mesmo sendo covarde com sigo mesmo, em votar em um requerimento onde o próprio vereador não concordava, ele agora não estaria sendo pisoteado por pessoas que compõem a imprensa da Capital da Sulanca.
Muitos já falam que ele não será mais eleito, pois o grupo não votará em um “traíra”, tendo em vista, que a politicagem prevalece na massa que com o objetivo de se sair bem, acaba esquecendo a razão.
O vereador é eleito para representar uma sociedade que é composta pelos mais diversos grupos políticos, onde a principal proposta deveria ser o mantimento da honestidade e lisura com o dinheiro público.
Será que votamos em um determinado político para que eles trabalhem em favor de nosso município, estado ou país, ou na realidade em favor de apenas um partido politiqueiro?
Enquanto continuamos agindo como se tudo o que acontece na política é normal, continuaremos a mercê de maus políticos, fazendo com que nossos filhos vivam em favor de um país corrupto, onde a maioria das pessoas entram na política apenas por ganância ou vaidade, com o intuito único de acumular poder e achar que tem o “rei na barriga”, e é dono do povo.
A prova da desmoralização da política em que vivemos é ver ser aprovado em tempo recorde o reajuste dos salários dos parlamentares e integrantes do executivo, onde variam em 62% a 140%. Um absurdo comparado ao sacrifício de aprovar um reajuste de 5,9% no salário mínimo, onde de R$ 510,00 passou a ser R$ 540,00.
Mas é preciso compreender que o principal culpado dessa falha, é o próprio povo, que desperdiça sua única arma em uma eleição, em troca de pequenas coisas que custarão muito no futuro.

Do: Jornal Agreste Notícia Por: Sidney Lima