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quarta-feira, 21 de abril de 2010

ENTREVISTA COM JUNIOR DA ROCAM

Junior fala sobre sua historia na Polícia
Manoel Vieira Junior, ou simplesmente Junior da ROCAM, como é mais conhecido, nasceu em 15 de abril de 1965, com 45 anos de idade, já dedicou quase 23 anos de sua vida a polícia, foi um dos fundadores da ROCAM na Capital Pernambucana, Recife. Chegou a Santa Cruz em 2002 pela ROCAM de Recife, quando vinha uma equipe, passava um mês e voltava para a Capital. Mas em 2006, as equipes da ROCAM, ficaram permanentes em Santa Cruz do Capibaribe, juntamente com o soldado Junior. Um policial destaque na área da 3ª CIPM. Um soldado dedicado que põem em risco sua própria vida a serviço da população. Por esse motivo ele é o entrevistado do mês.
Perguntei ao soldado o motivo que ele resolveu ingressar na carreira policial. “O meu irmão mais velho, é delegado, um homem integro ao qual eu me espelhei muito. Sempre tive vocação para ser policial! No dia que eu fiz o concurso para polícia, cheguei para minha mãe e falei que tinha passado, ela passou muito mal dizendo que eu não deveria ter feito isso, por que eu não iria dar certo como policial, eu era muito bravo e briguento. Mas eu disse a ela que seria um bom policial e iria provar que me tornaria um soldado exemplar”, enfatizou o Rocaniano.
Outro detalhe que toquei no assunto, é com relação as grandes apreensões de drogas e quadrilhas, que acontecem na área da 3ª CIPM, onde a maioria das vezes é em seu plantão. “Quando cheguei aqui, conheci o Sargento Ernesto e o Soldado Orlandy que pertenciam ao serviço de inteligência da 3ª CIPM, nós começamos e obtivemos uma afinidade, pelo tipo de caráter que temos quase o mesmo perfil, nos demos bem! Eles sempre quando tinham alguma ocorrência de 2ª seção, chamavam a minha ROCAM, para dar apoio a eles. Seguimos trabalhando e vendo que tínhamos afinidade, tanto dentro e fora da profissão. Em tão realmente foi uma parceria que deu certo”, explicou Junior, que ainda fez questão de destacar a participação da população de Santa Cruz e São Domingos que denunciam, e dão credibilidade a ROCAM e ao GATI.
“Gostamos de ser policiais, não por dinheiro, não por fama e nem por opção de emprego, eu gosto de ser policial para defender aqueles que precisam. Gosto de ir atrás de criminosos e colocar-los na cadeia”.
Ainda na ocasião tocamos no nome do comissário de polícia, Ruy Medeiros e no Agente Walmir. “Quando cheguei aqui, conheci Ruy, ele era um destaque na região e nós começamos a trabalhar junto. Foi muito importante está parceria entre Ruy, Walmir, 2ª seção, através do Sargento Ernesto e Soldado Orlandy, com a parceria da ROCAM. Onde nos prendíamos os maus feitores, levávamos pra Ruy, e ele fazia as investigações, descobria realmente as coisas erradas. Pena que não durou muito, por problemas políticos ou outros problemas pessoais, tirarão os dois. Mas valeu a pena trabalhar com eles”, enfatizou o soldado.
Perguntei a ele qual é a maior dificuldade que a polícia encontra hoje. Junior respondeu sem medo de errar: “Encontrar policiais com sangue de polícia. Pois hoje em dia as polícias, Civil e Militar, são vistas como um apoio, uma segurança de dinheiro e emprego”.
Junior da ROCAM, atualmente reside em Caruaru, e vem a Santa Cruz somente para trabalhar. Ele na ROCAM de recife, é conhecido pelos seus companheiros de farda pelo nome de Thunder Black, traduzindo para português quer dizer, TROVÃO NEGRO.
Perguntei se ele se considera temido. “Eu quero ser respeitado pelas pessoas de bem. E quero que os bandidos me temam, quero eles saiam do local, desapareça da cidade de onde trabalho ou parem de fazer coisas ilícitas, caso contrario, vou buscar-los”, relatou o policial Junior.
Ele ainda falou sobre algumas pessoas que não gosta da forma que a ROCAM aborda. “Mas a população tem que entender que a ROCAM não pode mudar a forma de abordar, pois nós estamos atrás de bandidos, então não podemos vacilar, por isso que eu digo nunca se deve reagi a uma abordagem”.
Ainda na entrevista conversamos sobre as falhas do código penal brasileiro. Junior ainda revelou que tem uma grande afinidade com a religião evangélica, onde gosta muito de musica gospel e tem vários amigos evangélicos. “Sinto que sempre que estamos em ação Deus está presente, em uma ação na palestina um elemento atirou contra minha pessoa e não me acertou, tenho certeza que Deus estava presente e tem um propósito na minha vida, ele me protegeu”. Junior da ROCAM concluiu a entrevista falando que sua vida é suas cinco filhas, que é a coisa mais importante de sua vida. Também orientou que a vida do crime não compensa. Deixando uma mensagem: “DEUS SERÁ SEMPRE A MINHA FORTALEZA, MINHA ROCHA E O MEU ESCUDO”.
Do: Jornal Agreste Notícia

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