sexta-feira, 14 de março de 2025

VEREADORA JÉSSYCA CAVALCANTI PROPÕE CRIAÇÃO DE CASA DE ACOLHIMENTO LGBTQIAPN+ EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

 Santa Cruz do Capibaribe pode estar prestes a dar um importante passo na garantia de direitos e acolhimento à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, Pan, Não-binárias e Mais (LGBTQIAPN+). A vereadora Jéssyca Cavalcanti apresentou um requerimento à Câmara Municipal solicitando que a Prefeitura, em parceria com a Coordenadoria de Direitos Humanos, viabilize a criação da Casa de Acolhimento LGBTQIAPN+ no município.

 A proposta, que conta com a subscrição do vereador Gilson Julião, visa oferecer suporte essencial para pessoas LGBTQIAPN+ em situação de vulnerabilidade. Entre os serviços previstos estão moradia temporária, atendimento psicossocial e assistência jurídica, direcionados a quem enfrenta dificuldades como rejeição familiar, violência, falta de moradia e outras formas de exclusão social.

 O pedido será encaminhado ao prefeito Hélinho Aragão, destacando a urgência de um espaço seguro e acolhedor para essa parcela da população. Segundo a vereadora, a criação da Casa de Acolhimento é uma medida fundamental para garantir dignidade e direitos básicos.

 “Sabemos que muitas pessoas LGBTQIAPN+ enfrentam grandes desafios para garantir sua dignidade e direitos básicos. A Casa de Acolhimento pode ser um refúgio essencial para que possam se reerguer e ter novas oportunidades”, declarou Jéssyca Cavalcanti.

 A iniciativa segue uma tendência nacional e internacional de políticas públicas voltadas à inclusão e proteção de minorias vulneráveis. Diversas cidades brasileiras já contam com projetos semelhantes, promovendo apoio integral, autonomia e reinserção social para a comunidade LGBTQIAPN+.

 Caso seja implementada, a Casa de Acolhimento em Santa Cruz do Capibaribe poderá representar um marco na luta pelos direitos humanos, oferecendo não apenas suporte emergencial, mas também caminhos para a reconstrução da vida de muitos cidadãos que hoje vivem à margem da sociedade.

Do: Blog Agreste Notícia

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