AÇÃO PARA DIMINUIR VOLUME DE ÁGUA DO AÇUDE VIRA ALVO DE DENÚNCIA NO MINISTÉRIO PÚBLICO

 Na última segunda-feira (28), uma polêmica foi gerada com uma ação realizada para diminuir o volume de água do Açude da Manhosa localizado entre o bairro Santo Agostinho e os loteamentos Maria Vieira, Pedra Branca e Dona Lica II em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste Setentrional de Pernambuco.

 A ação foi vista como um crime ambiental por populares que se reuniram para tapar o escoamento da água. O YouTube Iapoi que havia gravado um vídeo antes denunciando que a ação pretendia beneficiar proprietários de loteamentos e apresentou a denúncia também ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

 O secretário de Serviços Públicos de Santa Cruz do Capibaribe, Edgar Mafra, comentou que algumas manilhas foram colocadas no Açude da Manhosa para que houvesse o escoamento de parte da água que teria acumulado após as últimas chuvas e que o liquido estava tendo contato com as caixas de saneamento do loteamento Maria Vieira.

 “De fato foi nossa Secretaria que fez essa correção lá na Manhosa, pois no loteamento Maria Vieira tem umas caixas de saneamento onde são feitas regulamente a coleta desse saneamento, e devido ao aumento das chuvas, também houve o aumento do nível da água, e essas caixas estavam tendo contato com a água da Manhosa, ai foi preciso a gente ter que escoar parte da água para que essas caixas parassem de ter contato com a água da Manhosa”, explicou o secretário.

 Mafra ainda informou que as manilhas foram instaladas a 70 centímetros de profundidade, mas negou que a ação foi feita para beneficiar os donos de loteamentos.

 “Não temos nenhuma intenção de beneficiar ou prejudicar loteamento algum. A questão é que o nível da Manhosa invadiu o espaço do loteamento, e repito, esse serviço não é para beneficiar o loteamento, pelo contrário, é para que o saneamento não vá para a Manhosa. E essa ideia de secar a Manhosa não existe”, concluiu.

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Do: Blog Agreste Notícia