Segundo reportagem do jornal ABTV da TV Asa Branca filiada à Rede Globo, exibida nesta segunda-feira (28), mostrou que de acordo com levantamento feito pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado – o Brejo da Madre de Deus está entre os seis municípios do Agreste que persistem na utilização de lixões.
Ainda de acordo com a reportagem, dos 185 municípios de Pernambuco, 50 ainda se encontram com lixões abertos, desrespeitando o meio ambiente e colocando em risco a saúde das pessoas.
Em Brejo, as imagens mostram a sujeira tomando conta do cenário e em meio ao lixo os urubus procuram algo para comer. A sena demonstra a dificuldade de lidar com um problema que existe a muito tempo, já que os lixões fazem parte de uma realidade que persiste mesmo após o esforço coletivo para destinar corretamente o lixo da cidade.
No Agreste, além do Brejo da Madre de Deus estão utilizando lixões os municípios de Passira, Feira Nova, Casinhas, Limoeiro e Pedra.
“Existem municípios que depositam em aterros privados feito o de Caruaru, que é a CTR Caruaru que recebe de vários municípios da Região, existem aterros que são de cooperativas como o de Sairé... A gente acompanha cada um desses municípios, a quantidade que cada um desses municípios estão depositando, se está depositando menos resíduos do que produz e responsabilidade cada um desses municípios, desses gestores, para que eles se adequem e tentem depositar de forma correta seus resíduos”, explicou Pedro Teixeira – auditor do TCE.
Em Pernambuco, desde o ano 2000, existe uma lei que destina parte do ICMS somente para municípios que desenvolvem ações para melhorar o meio ambiente. No estado desde janeiro já foram destinados mais de R$ 25 milhões para esses municípios, já para as cidades que desrespeitam o meio ambiente sobram as multas.
“O valor da multa vai depender da área do lixão, da quantidade, do volume e existe uma tabela para fazer essa cálculo, mas com a multa, o município também fica impedido de receber empréstimos e financiamento, a menos que der uma solução de pagar a multa ou parcelar ela”, enfatizou Djalma Paes – diretor-presidente do CPRH.
Do: Blog Agreste Notícia
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