Analisando a política praticada pelo deputado
estadual Diogo Moraes (PSB) nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Brejo da
Madre de Deus, nos Agrestes Setentrional e Central de Pernambuco, respectivamente,
é nítida, que embora duas história, houve a aplicação de um único roteiro
tomado pela ingratidão e infidelidade.
Nessas duas histórias bem parecidas,
envolvendo os pré-candidatos a prefeito Fernando Aragão (Santa Cruz) e Rubinho
Nunes (PSB), não sabemos o que é pior, ‘cuspir no prato que comeu’ ou ‘voltar a
comer no prato que cuspiu’. Enfim, os fatos mostram que em Santa Cruz do
Capibaribe, Diogo começou sua história política no grupo ‘taboquinha’ liderado
pelo ex-prefeito e ex-deputado federal José Augusto Maia. Após ser eleito
deputado estadual, contra a vontade de Zé Maia, Moraes fez uma conjuntura
política com o atual prefeito Edson Vieira (PSDB), cuspindo no ‘prato
taboquinha’ e não faltaram ataques a figura de José Augusto durante quase 8
anos.
Embora tenha contato com o apoio de Maia na
eleição de 2016, o ex-vereador e pré-candidato a prefeito da Capital da Moda,
fez uma aposta ousada, mesmo contra a vontade de Zé Augusto, aderindo ao
projeto de reeleição de Diogo, esperando assim, que esse apoio fosse recíproco
na eleição de outubro que se avizinha.
Como na política tudo pode acontecer,
inclusive nada, o deputado Diogo cuspiu no ‘prato fernandista’ e tem
demonstrado que não aceita de forma alguma, o nome de Fernando, tudo isso, após
ter se reaproximado do ‘ninho taboquinha’ e voltado a comer no ‘prato de Zé
Augusto’ aonde anteriormente já havia cuspido.
Realidade não muito diferente acontece em
Brejo da Madre de Deus, onde o deputado Diogo começou sua atuação política no
grupo denominado ‘Jacaré’ liderado pelo ex-prefeito e pré-candidato ao mesmo
cargo, Roberto Asfora, no ano de 2010.
Em 2013, Moraes não pensou duas vezes ao cuspir
no ‘prato do amarelinho de ouro’ e aderir ao grupo do atual prefeito Hilário
Paulo (PSD), na época vereador do município. Em 2014 constou com o apoio de Hilário
e se ausentou da campanha vitoriosa do Socialista Democrático em 2016,
retornando ao município dois anos depois, com o apoio do empresário e
pré-candidato a prefeito Rubinho Nunes que contava com o retorno desse gesto na
próxima eleição, mas assim como na Capital da Moda, Diogo cuspiu no prato de
que comeu na eleição passada e voltou a comer no prato que já havia cuspido em
2013, no caso, se aliando novamente a Asfora.
Em todos os casos, antes do rompimento, Diogo
teve o mesmo comportamento, que foi primeiro o afastamento, a inacessibilidade e
depois a consumação do apartai.
Do: Blog Agreste Notícia
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