O promotor de Justiça, Dr. José Edvaldo,
reacendeu durante o julgamento dos quatro acusados de estuprar e assassinar em
ritual de magia negra em julho de 2012, o menino Flânio da Silva Macedo, de 9
anos de idade, em uma encruzilhada na estrada de acesso ao Sítio Camarinhas na
zona rural do Brejo da Madre de Deus, a possibilidade da participação de um 5º
e até 6º envolvido no crime macabro que chocou o estado de Pernambuco e
repercutiu em todo Brasil.
Segundo o promotor, o Ministério Público ainda
avalia a participação de mais duas pessoas no homicídio e levantou a suspeita,
de que um deles, seja empresário no seguimento têxtil da cidade de Toritama ou
Santa Cruz do Capibaribe.
Dr. José Edivaldo ainda questionou sobre quem
estaria bancando os advogados de três dos quatro acusados, que segundo eles,
são os melhores do interior do Estado e que fazem parte de bancas advocatícias
caras.
“Esse (Genival Rafael da Costa, vulgo ‘Pai Véi’) é pobre! Esse (Edílson da Costa Silva, vulgo ‘Pai Denis’) é pobre! Edinaldo (Justo dos Santos, vulgo ‘Pai Nau’) pelo que me consta, também é pobre. Então, estão sendo defendidos pelos melhores advogados do interior, e não é de graça, as bancas mais caras estão aqui os representando, sua excelência (Washington Cadete) só pega casos de repercussão, então, quem está pagando? A Edileusa tá ao leu, teve que ser assistida por defensor público, o porquê? Por que ela abriu o jogo!”, cravou.
Um fato que chamou a atenção de todos durante
o depoimento da Maria Edileusa da Silva, a conhecida ‘Filó’ e reforçou a teve
da participação de mais pessoas no crime que vitimou Flânio, é que a mesma
informou que chegou ao local de automóvel, sendo que nenhum dois outros três
acusados tinham carro. Ela ainda detalhou a fisionomia da pessoa que havia a
levado para o local do crime.
“O empresário que tá bancando tudo isso aqui, tá solto, assistindo de camarote, não sei onde. Tem uma quinta pessoa? Tem uma quinta pessoa! Tem uma sexta pessoa provavelmente! Houve até um pedido de quebra de sigilo telefônico de um empresário em Brasília”, destacou acrescentando: “Quem pode pagar o trabalho desses advogados, pois eles (acusados) não podem de jeito nenhum. Agora está nos autos, que aquela (Edileusa) sim, está sendo defendida pelo defensor público”.
Para o Promotor, ficou claro que, o trabalho
que foi realizado, apresentando o sangue do garoto como oferenda para uma
entidade, é conhecida como ‘retorno’ e tem o propósito de alcançar determinado
objetivo em troca do sacrifício.
Do: Blog Agreste Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário