O vereador Robertinho Asfora (PSB), sofreu uma
condenação na justiça eleitoral em um processo provocado pelo Ministério
Público Eleitoral por autopromoção em uma ação de perfuração de poços artesianos
realizada pelo Governo de Pernambuco durante o período eleitoral de 2016.
Para o MP, o vereador praticou condutas
irregulares, utilizando-se de recursos financeiros do Estado, aproveitando-se
de sua influência política, em prol de sua candidatura de recondução a Câmara
Municipal.
“O candidato violou o princípio da isonomia no
processo eleitoral, realizando perfuração de poços artesianos com recursos
públicos, valendo-se de influência que detinha junto à secretaria estadual de
Agricultura e Reforma Agrária e o Governo de Pernambuco, fato que se tornou público
por vídeo feito pelo próprio candidato, e propagado no aplicativo WhatsApp e em
um comício realizado na cidade”, argumenta o autor da denúncia.
O juiz eleitoral Clécio Camêlo de Albuquerque,
acatou a denúncia do Ministério Público Eleitoral e depois de analisar as
provas e ouvir as partes, decidiu na última quinta-feira (08), pela condenação
do réu, cassando o diploma de vereador e suspendendo os seus direitos políticos
por oito anos subsequentes a eleição de 2016. O Vereador deve recorrer da decisão, caso não consiga reverter a condenação, o vereador é afastado e o suplente Bartol Neves assume o cargo.
A notícia veio à tona, dois dias depois que o
pai de Robertinho, o ex-prefeito Roberto Asfora, apresentou certidão que está apto
a concorrer a eleição de 2020, já que foi impedido de disputar a eleição de
2016 e colocou a esposa Mônica Asfora como sua substituta na chapa do grupo
denominado ‘jacaré’.
Do: Blog Agreste Notícia
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