Foi provado por unanimidade na tarde da última
quinta-feira na Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, o
Projeto de Lei Nº 107/2019.
De autoria do vereador e vice-presidente do
Poder Legislativo Ronaldo Pacas, o projeto instituí o selo ‘Escola Amiga da
Educação Inclusiva’, que será conferido às escolas privadas do Município de
Santa Cruz do Capibaribe que adotem medidas para a implantação do sistema
educacional inclusivo de pessoas com deficiência em todos os níveis de ensino.
O autor do projeto destacou algumas das
medidas que serão observadas para a concessão do selo.
“Para que o estabelecimento de ensino seja
contemplado com o selo será necessária a adoção de currículos, técnicas,
recursos educativos e organização específicos para atender às necessidades de
estudantes com deficiência. Além da contratação de professores com formação
adequada para atender os alunos nas classes comuns”, falou Ronaldo.
O projeto antevê ainda que a escola promova a formação de seus
funcionários na perspectiva inclusiva, que disponha de salas de recursos
multifuncionais, arquitetura adequada com as normas de acessibilidade, além de adquirir
cadeiras adaptadas para alunos com deficiência física e a utilização de
recursos educacionais voltados à acessibilidade, tais como: materiais didáticos
e paradidáticos em Braille, áudio e Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS,
laptops com sintetizador de voz e softwares para comunicação alternativa.
Até mesmo o programa de educação física
adaptado para o atendimento dos alunos com deficiência deverá ser observado.
Quem
concede o título? - Caberá
ao Poder Executivo, por meio de seu órgão competente definir as condições para
obtenção do selo Escola Amiga da Educação Inclusiva pelas escolas privadas,
indicar as escolas que forem habilitadas a recebê-lo determinar qual o modelo
do selo que será utilizado e o período para sua concessão.
O prazo de validade do selo será de 2 (dois)
anos, podendo ser renovado pelo mesmo período, sucessivamente, a critério do
órgão competente pela sua concessão.
As escolas privadas detentoras do selo poderão
fazer uso do mesmo na divulgação de atividades e eventos escolares ou nas
veiculações publicitárias que promovam seu nome.
“O objetivo é oferecer reconhecimento para as
escolas da rede privada que de forma responsável fortalecem a educação
inclusiva, implantando medidas para a adequação de seus espaços ao sistema
educacional inclusivo de pessoas com deficiência. Em época de pouca capacidade
financeira da Administração Pública para a oferta de espaços adequados ao
referido sistema, essas instituições particulares assumem papel crucial nessa
luta pela inclusão”, finalizou o vereador Ronaldo Pacas.
O projeto agora segue para sanção do prefeito
Edson Vieira e então se torna lei para que a administração pública municipal
ponha em prática.
Do: Blog Agreste Notícia
Fonte: Assessoria
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