sábado, 21 de maio de 2016

CRUZEIROS MARÍTIMOS MOVIMENTAM MILHÕES NO PAÍS E OFERECE OPORTUNIDADES PARA QUEM QUER EMPREENDER

 Quem não gosta de viajar? Conhecer lugares novos, se desconectar da rotina e apreciar uma boa comida em ótima companhia. O que parecia um sonho distante, vem se tornando cada vez mais uma realidade para muitos. Nessa seara de oportunidades, os cruzeiros marítimos tem conquistado cada vez mais passageiros.
 Se antes os navios eram vistos como meros transportadores de cargas internacionais, hoje eles se transformaram em objeto de desejo. Sofisticados, luxuosos e com várias opções de lazer, eles se transformaram numa boa pedida para quem quer experimentar algo novo. Os parcelamentos e preços atrativos fizeram esse mercado viver um pico de oportunidades. O impacto do setor na economia mundial na temporada 2014/2015 foi de US$112 bilhões. No Brasil, esse impacto foi de R$ 2,14 bilhões. O dado é de uma pesquisa feita pela Faculdade Federal Getúlio Vargas a pedido da Clia Abremar Brasil. E o setor não para de crescer, ainda segundo a instituição, para esse ano, a expectativa é que cerca de 23 milhões de pessoas façam viagens de cruzeiros. Em 2019, a expectativa é que esse número chegue a 26.1 milhões. Previsões tão positivas, chamam a atenção de quem quer empreender. Pois foi exatamente o que aconteceu com Felippo Príncipe, músico carioca que embarcou em 2014 com sua banda numa viagem que durou seis meses pela Suécia, Estônia e Letônia. Depois da experiência, vislumbrou a oportunidade de investir no setor. Usou boa parte do dinheiro que recebeu no cruzeiro para criar a Summer Factory, primeira empresa brasileira a oferecer entretenimento em alto mar.
 “Descobri um nicho interessante, que demanda muitos profissionais e movimenta bilhões”, afirma. O foco principal serão os cruzeiros estrangeiros. “Cerca de 80% dos nossos negócios devem vir do exterior”, completa.
 Atualmente, a empresa conta com um quarteto de jazz e um de bossa nova, além de uma companhia de dança, uma banda de baile e um mágico ilusionista.
 “Estou trabalhando para ampliar ainda mais o portfólio de serviços”, destaca.
 Contudo, ter toda essa gente embarcada num navio por meses, requer muito preparo.
 “Estou buscando parceiros que já tenham vivido essa experiência antes. Trabalhar em alto mar é gratificante, mas exige muito esforço e disciplina”, lembra ele que tocava cinco horas por dia e teve apenas quatro dias de folgas em todo esse tempo.
 Para quem tem força de vontade, perseverança e disposição para investir, está aí um segmento que promete se manter crescente.
 “O mercado de cruzeiros marítimos apresenta, literalmente, um mar de oportunidades”, conclui confiante.
Do: Blog Agreste Notícia

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