EX-CONSELHEIRO TUTELAR ENVIA NOTA REBATENDO CRITICAS DE RADIALISTA SOBRE DENÚNCIA NO MINISTÉRIO PÚBLICO

 “Falem de mim, mas não fale mal do meu chefe que eu viro bicho” - Essa frase cabe muito bem para o radialista Bartol Neves, que é contratado da prefeitura além de ter um programa na Rádio Polo FM, onde faz a defesa da atual administração. Qualquer cidadão que não concordar com a forma de administrar do atual prefeito torna-se alvo deste comunicador e é achincalhado em seu programa.
 Em seu programa de hoje, dia 20 de janeiro, insatisfeito e irritado pelo fato de nós, os ex-conselheiros tutelares, que encerramos nossos mandatos no último dia 10, termos procurado o Ministério Público para fazer valer nossos direitos trabalhistas, o citado senhor não mediu palavras para tentar defender o seu chefe, chegando mesmo a faltar com respeito com aqueles que procuraram na justiça a defesa dos seus direitos.
 Queria deixar claro ao nobre radialista, que nós cidadãos que ali estavam, pediam providências com relação ao descaso da administração por não pagar e não deixar claro quando irá fazê-lo em ralação ao débito que tem com os ex-conselheiros. Que nós dois que ali estivemos representavam os demais com o consentimento daqueles. Que não estão envolvendo questões politico/partidária no fato como é costume do radialista fazer no seu dia-a-dia.
 Quero agora de uma forma pessoal dizer ao mesmo que eu, Marcos Antônio, não devo satisfação a político nenhum, seja de que lado for ou de cor de bandeira, que tenho a minha independência ao contrário de alguns que pra falar tem que pensar e pedir licença, pois tem ‘rabo preso’.
 Sou servidor público concursado e volto a minha função independente de quem esteja no poder. Caso o citado não esteja satisfeito tem todo o direito de representar os queixosos.
 Seria importante que o radialista procurasse se informar melhor, pois em seus comentários diz que a função de Conselheiro Tutelar é um cargo político. Infelizmente alguns membros dos conselhos em nosso país não sabem fazer respeitar a sua autonomia e se tornam empregados de prefeitos. Deixo claro que isso é uma visão deturpada de alguns. Os Conselheiros devem respeitar as autoridades sejam do Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministério Público, polícias Civil ou Militar, no entanto a autoridade do Conselho Tutelar é independente. “Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei 8.069 de 1990”.
 Ademais com base na gravação do programa estaremos solicitando por escrito direito de resposta.

Atenciosamente

Marcos Antônio

Do: Blog Agreste Notícia