A denúncia ganhou destaque na imprensa local após um discurso feito pelo vereador Carlinhos da Cohab (PSL) na tribuna da Câmara, em 28 de abril.
Relembre o caso - Na licitação, estava previsto o gasto, para o ano de 2015, de R$ 141.990,00 com consumo de vários produtos como frios, água mineral, salgados e refrigerantes.
Na denúncia o vereador questionou os valores que seriam pagos para a compra desses produtos que foram discriminados na licitação e que, segundo ele, estariam acima dos praticados pelo mercado.
Entre eles está a previsão para a compra de 700 tortas para esses eventos, onde cada uma delas, com 3kg e vários sabores, custaria R$ 120,00 cada, totalizando R$ 84 mil.
Outro item que gerou polêmica foi o valor previsto para compra de 700 garrafas de água mineral de 500ml, onde cada uma custaria R$ 1,75, totalizando R$ 1.225,00.
Na reunião realizada em 07 de Maio, o vereador chegou a trazer uma torta semelhante e um fardo com 12 garrafas de água mineral e apresentou notas fiscais com valores abaixo dos preços cobrados pela licitação: R$ 55,00 para uma torta (com pesagem de 3,7kg) e R$ 0,45 para cada garrafa de água.
A defesa da Prefeitura - Já a prefeitura municipal alega que toda a licitação foi feita de forma transparente, que foi utilizado da modalidade de pregão para a licitação (onde outras empresas também concorrem e vence a quem der o menor preço).
A secretária de Articulação Institucional (ou política) Jessyca Cavalvanti, em entrevista ao blog em 28 de maio, revelou que menos de R$ 20 mil reais foram gastos com as despesas previstas na licitação, e citou que muitos eventos públicos contam com o serviço de alimentação previsto.
Entre esses eventos estariam os casamentos comunitários que são realizados no mês de novembro, aniversários que são realizados na Casa de Passagem todos os meses e audiências no plano municipal da educação.
O próprio prefeito Edson Vieira (PSDB) chegou a questionar, em emissora de rádio, se as empresas apontadas por Carlinhos teriam condições de participar de tal pregão para o fornecimento desses produtos.
Documentos teriam sido negados aos vereadores, afirma Carlinhos - Já no Ministério Público, o vereador Carlinhos concedeu entrevista e afirmou que o governo municipal teria negado a fornecer documentos solicitados por ele para endossar a denúncia entregue ao MP.
“Estivemos na licitação e o pessoal de lá disse que não se encontrava essa licitação. Fomos à procuradoria do município, onde eles disseram que (a licitação) estava e lá não estava à licitação. Ela sumiu de Santa Cruz”, disse.Questionado sobre quais documentos seriam esses, o vereador citou que seriam aqueles que mostravam quais as empresas participaram do pregão e completou.
“Elas são desconhecidas. Tentamos pegar essas empresas para colocar no Ministério Público, mas já que foi negado pela Prefeitura, estamos entrando com os documentos já obtidos para que a promotora Bianca (Barroso) investigue esse caso.”, disse.Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Blog do Ney Lima
Um comentário:
Isso é a vontade que Ernesto Maia tem de ser Prefeito de Santa Cruz, e não aceita a ótima gestão do Prefeito Edson Vieira.
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