“A princípio cogitávamos que esse valor era de aproximadamente R$ 3,8 milhões, mas com as somas realizadas o número ultrapassa os R$ 4 milhões que essa empresa de transportes movimentou com a Prefeitura de Brejo da Madre de Deus no período de um ano, quando meu adversário (Roberto Asfora) ficou a frente do poder”.Hilário garantiu que está fazendo as coisas com muita responsabilidade e que quando recebeu as informações deste escândalo, procurou se aprofundar do assunto e que depois de colher subsídios suficiente, formalizou as denúncias nos Ministérios Públicos, Estadual e Federal, como pretende também estender ao Ministério Público de Contas.
De acordo com o Vereador, quando o ex-prefeito Roberto Asfora (PSDB) assumiu o cargo de prefeito em Agosto de 2013, foi decretado estado de emergência, mesmo não havendo necessidade de decreto. Esse decreto segundo Hilário, tem validade de 90 dias, porém, mesmo sem ter prorrogado ou feito um novo, o gestor da época continuou administrando durante um ano e um mês da mesma forma.
“Em uma área que já existia uma licitação, na questão dos transportes, ele cancelou e fez uma cotação de preço, pagando a essa empresa mais de R$ 4 milhões apenas nesse período. Só aí, já teríamos um crime configurado, mas seguimos com as investigações e constamos que essa empresa é de faixada, de pessoas ‘laranjas’”, explicou.Hilário afirmou que no âmbito de todas as investigações é que irá ser apontado a verdadeira finalidade dessas transações financeiras, podendo ser de Caixa 2, desvio de recursos ou superfaturamentos.
CPI – O Vereador espera que depois de todas as denúncias formalizadas, a Câmara Municipal instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para também investigar as denúncias.
“Identificamos que tem rota de 4 km, que foram decretadas como sendo de 40 km e que não foram encontramos nenhum veículo que fazia a mesma, mas que era pago mais de R$ 5 mil por mês”, denunciou.Hilário ainda disse que acredita que essa empresa tenha feito negócios com outras prefeituras do estado de Pernambuco, inclusive da Mata Sul onde outro político daquela região também estaria envolvido no esquema fraudulento.
“Nós não só temos documentos, temos também áudios e vídeos aonde as pessoas dizem que não são proprietárias da empresa, mas sim, motorista de ônibus”, garantiu.Clique no link para escutar a entrevista:
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Do: Blog Agreste Notícia
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