sexta-feira, 17 de abril de 2015

CONTAS DO PREFEITO EDSON VIEIRA SÃO APROVADAS COM A MAIORIA DOS VOTOS NA CÂMARA MUNICIPAL

 Com dez votos contra quatro, as contas do prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), referentes ao exercício de 2013 foram aprovadas pela Câmara Municipal que acompanhou a recomendação do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE).
 Para o resultado ser desfavorável ao chefe do executivo, seria necessário dois terços dos 17 vereadores votarem pela rejeição das contas, porém, dos oito vereadores que fazem oposição ao governo, apenas quatro votaram contra o parecer do TCE, Deomedes Brito (PT), Ernesto Maia (PSL), Helinho Aragão (PTB) e Vânio Vieira (PSDB).
 Já pela aprovação o voto do vereador de oposição José Elias (PTB) somou-se aos nove vereadores que integram a bancada que dá sustentabilidade ao governo Vieira que são eles: Francisco Ricardo (Suplente - PSB), Afrânio Marques (presidente da Câmara - PDT), Zé Minhoca (PSDB), Zezim Buxim (PSDB), Dida de Nan (PSDB), Ronaldo Pacas (PSDC), Klemerson Pipoca (PMN), Luciano Bezerra (PR) e Narah Leandro (PSB).
 Ernesto justificou que votou contra o parecer do TCE por considerar o Tribunal mais político do que técnico, apontando como justificativa o fato das contas de Edson Vieira terem tido mais ressalvas que a do ex-prefeito Toinho do Pará (PHS) que foi rejeitada. Mas o ponto principal segundo o parlamentar, foi o fato de ter apresentado a denúncia envolvendo a KMC Locadora de Veículos no mesmo Tribunal que não deu nenhum posicionamento sobre o assunto.
 “Eu votei contra o Tribunal, pois ele em momento algum esclareceu a questão da KMC Locadora, essa é a questão principal, pois protocolei a denúncia e não obtive respostas. Você observa que as contas de Edson tiveram mais de 15 ressalvas, enquanto a de Toinho só teve seis e, no entanto foram reprovadas”, justificou.
 Já o líder do governo, vereador Luciano Bezerra (PR), justificou ter votado acompanhando o parecer apresentado pelo TCE devido o prefeito Edson Vieira ter demonstrado cuidado com o limite mínimo de gastos com a saúde.
 “Gastamos acima do limite mínimo daquilo que é a previsão normal, pois a lei diz que, o gestor tem que investir no mínimo 15% com a saúde pública e nós gastamos mais de 30%”, declarou.
Do: Blog Agreste Notícia

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