terça-feira, 18 de novembro de 2014

COLETIVA COM ARMANDO MONTEIRO – PERGUNTAS E RESPOSTAS

 Confira as perguntas elaboradas por membros da imprensa de Santa Cruz do Capibaribe, bem como, as respostas do senador Armando Monteiro (PTB) na coletiva concedida na Capital da Moda.
Janielson Santos (Direto ao Ponto) – Como o senhor pretende juntar o deputado federal José Augusto e Ernesto Maia que são fundamentais para o grupo?
Armando “Eu disse que tenho muita disposição para ajudar a fazer essa total aglutinação do grupo taboquinhas. Mas tudo isso vai ser feita de forma natural, basta poder lembrar o teor de cada pronunciamento que já foi feito por vários companheiros que se manifestaram aqui nessa coletiva. Então o próprio grupo já tem o entendimento da necessidade que o grupo de reestabeleça”. 
Marcondes Moreno (Sulanca News) – Queria saber sobre sua perspectiva para 2015, tanto no cenário nacional como estadual?
Armando – “Nós iremos ter um ano difícil tanto para Pernambuco como para o Brasil. É um ano de transição política e é também um ano de transição econômica. Pernambuco teve um processo de grande esforço no sentido de promover investimentos nos últimos anos graças ao apoio do governo federal, mas também empréstimos que foram contraídos pelo governo de Pernambuco. Analisamos que o estado assumiu uma série de compromissos e estar tendo dificuldades de honra-los. As obras que não estão sendo continuadas devido um desequilíbrio no fluxo financeiro e de caixa...”.
Sidney Lima (Agreste Notícia) – Analisando que o quadro político está bastante diferente de outrora, acredito que a única ponte para o Senador buscar desenvolver um trabalho de ajuda a Pernambuco é através do governo federal. O senhor pretende dá mais visibilidade as obras federais em Pernambuco?
Armando – “Pernambuco só vai poder realizar as grandes obras de infraestrutura se contar com o apoio do governo federal. É simples ver as obras que aconteceram em Pernambuco a começar pelas estradas. Existem várias prioridades que temos agora como levar a BR-232 até Arcoverde, é uma obra que será feita se nós contarmos com recursos federais e independente de estar na oposição, eu quero ajudar nisso, pois não podemos fazer oposição a Pernambuco”.
Egídio Amorim (Rádio Vale do Capibaribe) – O senhor considera que em algum momento de sua campanha houve ‘sapato alto’?
Armando – “Eu não considero que seja ‘sapato alto’, o que eu disse foi, inclusive reconhecendo a liderança do ex-governador Eduardo Campos, é que ele tinha feito muito por Pernambuco e ele tinha lastro político próprio, ele tinha uma trajetória que ele mesmo construiu, ele era líder de um partido e construiu esse conjunto de forças em Pernambuco, então ele tinha lastro e o Paulo Câmara não, porque era uma criatura de Eduardo e não tinha um lastro político próprio”.
Jussivan Dantas (Correio Capibaribe) – Qual é a possibilidade do senhor deixar o Congresso para se engajar em um Ministério?
Armando – “Minha atenção está inteiramente voltada a meu trabalho no Senado e creio que aquele poder vai viver um cenário inteiramente importante, pois a oposição se fortaleceu e nós vamos ter uma representação da oposição a presidente Dilma muito qualificada no Senado, então vamos precisar trabalhar muito para fazer um bom debate. É evidente que se houver uma convocação da presidente, eu me sentiria honrado como qualquer outro companheiro de Pernambuco”.
Valdir Paulo (Fato Real) – O senhor considera que essa conjuntura desigual, onde o ex-governador conseguiu quase que 70% dos municípios de Pernambuco, volte a se repetir?
Armando – “Eu discordo, pois ele não amarrou 70% dos municípios, ele amarrou 70% dos prefeitos. Mas eu quero dizer que às vezes é melhor ter o apoio da oposição do que a do prefeito. Veja, hoje eu fui agradecer os votos que tive em quatro municípios e nos quatro eu fui majoritário apoiado pela oposição”.
Nadjo Feitosa (Filadélfia FM) – A respeito das emancipações, o senhor está favorável também à derrubada desse veto?
Armando – “Eu inicialmente questionava um pouco o projeto por entender que, não era claramente uma prioridade de dentro da pauta dos projetos do país. Mas depois fui convencido pelo companheiro Zé Augusto que me mostrou o projeto de modo aperfeiçoado, então como foram estabelecido critérios bastante técnicos eu me sentir a partir daí, à-vontade e seguro para poder apoiar o projeto”. 
Natálio Arruda (Polo FM) – O senhor vai ajudar o deputado Zé Augusto a travar um debate para aprovar a Zona Franca para Santa Cruz?
Armando – “É preciso ter muito cuidado com a monocultura ou com a circunstância de você depender de uma única atividade. Eu acredito muito no futuro do Polo de Confecções e sou muito otimista em relação a esse futuro que cada vez mais vem se qualificando. Esse projeto de livre comércio é algo que pode servir a Santa Cruz, pois é um regime especial de tributações e me coloco a disposição para ajudar”. 
Do: Blog Agreste Notícia

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