terça-feira, 9 de setembro de 2014

ESCOLA NEGA EXCLUSÃO DE CRIANÇA PORTADORA DE AUTISMO NO DESFILE CÍVICO DE SANTA CRUZ

 A direção da Creche Escola Júlia Oliveira localizada no bairro Santo Agostinho em Santa Cruz do Capibaribe, entrou em contato com o Agreste Notícia para falar sobre a denúncia feita pela dona de casa, Alaisa Maria dos Santos, de 24 anos de idade, residente no loteamento Jaçanã, que denunciou que um de seus filho foi excluído do desfile cívico por ser portador de autismo.
 Na oportunidade, a reclamante considerou que seu filho teria sido vítima preconceito devido ao problema de autismo e que a professora alegou que não seria possível devido à prefeitura não ter disponibilizado transportes. Clique AQUI e relembre a denúncia.
 A reportagem do Agreste Notícia foi até a unidade de ensino e conversou com a professora da criança que desmentiu todas as informações repassadas pela mãe do garoto. “Eu fiquei surpresa com a matéria, pois não se passou nada daquilo que ela disse. Eu só falei com essa mãe no primeiro dia de aula, desde então nunca mais a vi”, disse a Professora Cintia informando que o menino quando vai para escola, é levado pela Tia que também busca o garoto.
 A Professora do garoto ainda na oportunidade falou ter enviado o aviso que seria realizado o desfile e não obteve nenhuma resposta por parte da genitora. “Mandamos o aviso, mas não obtivemos respostas. Perguntei a Tia se a criança iria participar do desfile e a Tia sempre dizia que iria perguntar a mãe, mas nada de resposta. O desfile da escola aconteceu no dia 6 e não no dia 7 como ela disse. Foram disponibilizados inclusive dois veículos para transportar os alunos”.
 Com relação à presença em aula da criança, a Professora lamentou dizendo que o menino só é levado para escola, um dia ou dois por semana quando a Tia a leva. “Eles dizem que a criança estava doente, mas não trás nenhum atestado comprovando”, concluiu.
 A diretora Rosimere lamentou a situação e garantiu que não houve nenhum tipo de descriminação ou preconceito com a criança portadora de autismo. “Não participamos do desfile de 7 de Setembro, o nosso ocorreu no dia 6 aqui no bairro. Eu mesmo conseguir dois carros particulares para fazer esse transporte”, enfatizou.
 Na oportunidade, a Diretora ainda falou sobre a ausência da criança nas aulas e disse que irá acionar o Conselho Tutelar para saber o porquê de tantas faltas.
 Na mesma escola encontramos o senhor José Carlos de Souza e Silva, que é pai do sobrinho de dona Alaisa, que segundo ela, também tinha sido excluído por causa do problema de Autismo. Mesmo com dificuldades para falar devido uma deficiência, o cidadão afirmou que em momento algum seu filho foi excluído, apenas ele preferiu poupa-lo do barulho que é feito no evento.
 Seu José Carlos disse que seu filho é sempre bem tratado na Creche Escola e não tem o que reclamar. “Eu recebi o convite, mas preferir deixar meu menino de fora para poupa-lo do barulho do evento. Ele sempre foi bem tratado aqui por todas as professoras, sinceramente não tenho o que reclamar”, ressaltou.
Do: Blog Agreste Notícia

Um comentário:

Anônimo disse...

O que acontece sempre é que os próprios pais de filhos altistas é quem tem preconceito e não tentam ajudar seus filhos como tem que se ter ajuda... Conheço o trabalho da professora Cintia, profissional de mão cheia jamais teria coragem do tal relato.