CARLINHOS DA COHAB PEDE VISTA EM PROJETO E PREFEITO CONSIDERA ATITUDE DO VEREADOR, UMA TENTATIVA DE ATRASAR ENTREGA DA OBRA DO CALÇADÃO

 O vereador de Santa Cruz do Capibaribe, Carlinhos da Cohab (PSL), pediu vista ao Projeto de Lei 025/2014 que trata do pedido de suplementação orçamentária autorizando o poder executivo utilizar um recurso de cerca de R$ 2,037 milhões para pagamentos de conclusão das obras do Calçadão Miguel Arraes.
 Em alegações, o parlamentar disse que não teria lido o projeto ainda, por isso pediu vista. Já para o prefeito Edson Vieira (PSDB), os argumentos não convenceram, tendo em vista que, o projeto estaria a uma semana na Câmara Municipal.
 Edson Vieira considera que, a atitude do vereador oposicionista é, uma tentativa de atrasar os pagamentos e a entrega da obra que está prevista para acontecer no próximo dia 18 de setembro. Ainda segundo Vieira, o recurso já está disponibilizado, necessitando apenas a aprovação da Casa Legislativa Municipal. “Eu fico triste por que o vereador pediu vista da suplementação. O que quer dizer isso? Foi combinado antes na Câmara, foi pedido para baixar a suplementação que é um dinheiro que pedimos para poder efetuar os pagamentos. Temos o dinheiro mais só podemos pagar com autorização da Câmara. Depois de tudo acordado, um vereador pede vista simplesmente com o intuito de prejudicar o calçadão, prejudicar a população”, destacou Edson dizendo que quem perde com isso é os sulanqueiros.
 Vieira ainda disse que não havia argumentos para o pedido de vista. “Ele pediu vista a troco de nada, pois o projeto já estava na câmara a mais de uma semana. Se não leu foi porque não quis. Mas o que eu acho mais triste é que temos o dinheiro e não podemos pagar, porque alguns vereadores estão emperrando o projeto só com o intuito político, só com picuinha política”, desabafou o prefeito. 
 Edson Vieira ainda falou que a atitude do vereador pode trazer prejuízos caso a empresa retarde a entrega da obra já que não foi efetuado o último pagamento. “Eu já vi não pagar uma coisa por não ter o dinheiro, mas ter o dinheiro e não poder pagar. Foi isso que aconteceu na câmara. Mas eu vou usar todos os argumentos com a empresa, pra ver se ela confia no prefeito, se confia na gestão, para que possa entregar a obra no prazo certo. Eu não acredito que vão reprovar esse pagamento, se não, vão prejudicar mais de 5 mil confeccionistas”, alertou.
Do: Blog Agreste Notícia