sexta-feira, 22 de agosto de 2014

AGENTE FOI INJUSTIÇADO E GRAÇAS A DEUS FOI FEITA JUSTIÇA”, DIZ DR. EDSON DE SOUZA

 O prefeito de Brejo da Madre de Deus, Dr. Edson de Souza (PTB), esteve participando por telefone do programa Rádio Debate transmitido pela Rádio Polo FM. Na oportunidade o Doutor falou sobre o processo que cassou o seu mandato em abril do ano passado, como também, a decisão monocrática que lhe devolveu o poder executivo.
 Dr. Edson disse que o sentimento nesse momento em retornar ao cargo de prefeito, é de que a justiça foi feita. “Agente foi injustiçado e graças a Deus foi feita a justiça. Com isso agente fica um pouco mais tranquilo, pois agora sabemos que a justiça realmente existe ainda no nosso país”, destacou.
 O prefeito ainda relembrou que estava lutando apenas pelo cargo que é seu de direito. “Nós fomos eleitos em uma eleição limpa, sem nenhum problema. Uma coisa que aconteceu quase três meses antes da eleição, que foi mandar esses dois ônibus para levar as pessoas, sem propaganda eleitoral nenhuma, para um evento em Fazenda Nova, que é uma festa que já acontecia há 17 anos. Então não justificava absolutamente cassar o meu mandato e ficar inelegível por oito anos”.
 O petebista considerou o episódio de sua cassação uma violência contra a decisão democrática do povo de Brejo da Madre de Deus. “Foi uma violência contra mim e contra o povo do meu município, afetando diretamente uma escolhe democrática ao que fomos escolhidos”.
 Sobre o posicionamento da justiça local e do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) que cassaram os mandatos do prefeito e de sua vice e realizou a eleição suplementar, o chefe do executivo relatou: “Eu acho um absurdo primeiro, pois eu acho que, só deveriam ter me tirado do cargo depois do julgamento final, mas ao invés disso, houve a cassação aqui pela juíza local e ela coloca no processo que, só após transitar em jugado, é que seriamos afastado. Quando chegou a Recife a corte vai e cassa por 3 a 2. Você já percebe que existiu problema na votação, pois eram cinco pessoas que estavam presentes e três vota contra e dois a favor, um deles ainda pedindo vista”, explicou o entrevistado completando que faltavam dois desembargadores.
 Segundo Dr. Edson, o município foi prejudicando em um ano e três meses devido à decisão que lhe afastou do cargo. “Aconteceu uma série de injustiças no meu processo, pois mesmo depois da decisão do Ministro, a juíza local negou o cumprimento e tivemos que entrar novamente com uma ação”.
 Sobre o julgamento no pleno do TSE, o Doutor se mostrou confiante dizendo que 99% dos casos em que há decisão monocrática, a tendência é que os outros ministros siga a mesma linha. “Não é possível que eu seja 1%. Nosso direito é muito bom”, concluiu.
Do: Blog Agreste Notícia

Um comentário:

Anônimo disse...

Português nóis sabe.