AUTOR: Cleiton Pereira de Almeida (menor infrator)
DATA DO FATO: 09/12/2013
LINHA DIRETA AGRESTE NOTÍCIA: Edição 19
Retornamos com mais um caso de homicídio esclarecido pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DPH) comandada pelo Delegado Jean Rockfeller da Silva Alencar. O fato agora relatado trata do assassinato de Weverton Costa de Abreu conhecido pelo apelido de “Macaquinho” e na apreensão do menor assassino. A investigação que, conforme citaram os policiais, foi rápida, simples e concisa, pois assim que ocorreu o crime, a equipe de investigação de homicídios estava de plantão e foi acionada, porém teve um desfecho trágico, pois o menor que cometeu o delito em vez de ser punido pela justiça também acabou sendo assassinado meses depois de ser liberado pela justiça.
Entrevistamos o policial que nos relatou a cena encontrada e as investigações que se seguiram: “A vítima foi atingida por três disparos de arma de fogo: um na face, um no tórax e outro no braço. O IML, em seu laudo técnico, informou que a vítima morreu em decorrência de hemorragias causadas pelos três disparos que perfuraram os dois pulmões e o crânio, causando lesões complexas, fazendo com que a vítima falecesse no local do fato devido às hemorragias”.
A vítima residia num barraco naquela localidade, sozinha. Pela forma do assassinato a Polícia percebeu que seria um crime de proximidade ou algum atrito/vingança recente, não foi difícil conseguir informações sobre como ocorrera o crime, pois a população do local foi muito prestativa, além de também, não ter modificado a cena do crime, onde foi localizado um facão que estava de posse da vítima e uma sandália que pertenceria ao assassino que após efetuar os disparos contra a vítima saiu correndo da localidade.
Populares comentaram com o policiamento que quem tinha assassinado a vítima tinha sido um jovem deficiente físico dos dois pés. Ora, com esta informação facilitou muito as investigações. “Quando soubemos que Weverton tinha um atrito com um jovem cujas características nos foi repassada, ficou fácil de chegarmos na autoria do delito”. Clique AQUI e relembre o crime.
Segundo Cleiton relatou que assassinou o “Macaquinho” porque ele ficava o apelidando com vários nomes pejorativos, entre eles de aleijado, acrescentando que diversas vezes teria tido atritos e agressões físicas com a vítima antes de resolver assassina-la. O menor alegou que após cometer o crime saiu correndo por dentro de São Domingos e teria jogado a arma de fogo no Rio, todavia um dos policiais que participou das investigações relatou que “o mais provável é que o menor tenha pego a arma de fogo emprestada, pois ele teve bastante tempo para devolver a arma de fogo e não sabia informar, quando fomos reconstituir a cena do crime, onde ele jogara a arma de fogo”. O menor infrator foi internado na FUNASE cerca de 40 (quarenta) dias, quando então foi posto em liberdade.
Nossa reportagem até o momento não entendeu, mas tentaremos conversar com o juiz da infância e juventude para entender como um menor comete um assassinato de forma brutal, sem demonstrar qualquer arrependimento pelo que fez e não é sentenciado a uma medida protetiva, pelo contrário, é posto na rua, volta a se envolver com criminalidade até ser assassinado. Ora, queremos justiça e não vingança bruta pelas próprias mãos o que só geraria mais vingança, ódio e injustiças para toda sociedade que convive com esta insegurança. Clique AQUI e relembre o crime que vitimou o menor infrator.
Ajude a Polícia: você pode mandar uma mensagem ou fazer uma ligação, o sigilo de suas informações faz parte de nosso trabalho, a segurança de sua família agradece! 9488-7041 ou 9488-7114
PRÓXIMO CASO – QUARTA-FEIRA, DIA 02 DE JULHO
O fato aconteceu no dia 31 de julho de 2013. Clique AQUI e relembre o caso.
Do: Blog Agreste Notícia
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