O líder do Democratas na Câmara, Mendonça Filho (PE), e o líder da Minoria no Congresso Nacional, Ronaldo Caiado (Democratas-GO), repudiaram a manobra articulada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que mais uma vez optou por adiar a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras.
Mendonça Filho acusou o presidente do Congresso de estar sob pressão do Palácio do Planalto. “Vamos preservar a independência do Poder Legislativo. Vamos cumprir a Constituição. O senador Renan Calheiros não é presidente do Congresso da Dilma Rousseff, é presidente de todos os parlamentares”, criticou o democrata.
Renan estipulou um prazo de cinco sessões para a indicação de membros, o que pode postergar a instalação da comissão para junho. A oposição lamentou a manobra e agora quer convocar todos os segmentos da sociedade que defendem a investigação na estatal para pressionar os líderes partidários que ainda não indicaram nomes para a CPMI.
“Não vamos entrar nesse jogo. Esse é o jogo que o governo quer. Nós não dependemos mais da decisão do senador Renan Calheiros. Nosso jogo é saber dos líderes partidários para sair desse processo de chicana e de procrastinação. Vamos convocar nas redes sociais todos os líderes que ainda não apresentaram os nomes para a lista e ver se eles vão ficar contra o clamor popular”, anunciou Caiado.
A intenção é fazer com que a pressão para que a maior empresa brasileira seja investigada por uma série de irregularidades convença os líderes partidários. “Vamos usar as redes para saber em qual momento o PT e o PSD irão indicar seus membros”, declarou o goiano.
A CPMI precisa de 17 deputados e senadores para começar os trabalhos. Até a noite desta quarta, a comissão conta com nove indicados.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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