
Valmir disse ainda que a evolução do shopping center revela a importância da união das entidades representativas do município, nas áreas empresarial e política. “O envolvimento de todos, desde os pequenos aos grandes produtores tem relevância e só com todos os setores irmanados poderemos continuar com este sucesso”, afirmou.
Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, é considerada a maior produtora de confecções de Pernambuco e a segunda maior do Brasil.
ESTRUTURA
O Moda Center Santa Cruz proporcionou uma revolução na estrutura de comercialização dos produtores de confecções de Santa Cruz do Capibaribe e municípios vizinhos. Aos domingos, segundas e terças-feiras, a enorme área se torna pequena para receber os milhares de compradores que vêm de todas as partes do País. São pequenos e grandes negociantes que vêm de todas as cidades de Pernambuco, dos Estados do Nordeste e até de Belém do Pará, Brasília, São Paulo e Santa Catarina. Todos vêm em busca da qualidade aliada ao preço considerado excepcional pela absoluta maioria dos compradores, que não levam em consideração à distância enfrentada em todo tipo de veículo.
No Moda Center, os compradores podem fazer negócio nas lojas dos grandes produtores ou nos boxes, que ficam lotados nos dias de compras. Os frequentadores dispõem de uma completa infraestrutura hoteleira, com três mil leitos, estacionamento para mais de mil veículos e praças de alimentação com cardápios regionais e internacionais, além de dezenas de lanchonetes. Para assessorar os compradores, o complexo mantém um eficiente esquema de fretes, com pessoal cadastrado. São 600 pessoas que estão devidamente preparadas para encaminhar os pacotes e embrulhos aos hotéis das alas laterais ou para os veículos. Um eficiente sistema de rádio também funciona oferecendo as informações necessárias para o bom desempenho do enorme conglomerado, que é um verdadeiro “formigueiro humano” nas horas de pico.
DESENVOLVIMENTO
O Moda Center começou a ser idealizado a quase seis anos, quando o centro da cidade, onde funcionava a feira livre de confecções, já havia se tornado em uma área totalmente impedida de funcionar e ser controlada. Os principais empresários do setor começaram a pensar uma solução e a ideia do centro surgiu. Em pouco tempo, foi escolhido o local, foi preparado o projeto e no mês seguinte, eram iniciadas as vendas dos pontos. No primeiro momento, os locais foram oferecidos por R$ 500,00 e muitos deixaram de fazer o investimento achando que não seria executado. Quando a infraestrutura estava pronta, a coberta colocada, foi iniciada a nova fase de comercialização ao preço de R$ 3 mil. A procura cresceu e os incrédulos passaram a procurar recuperar o tempo perdido. Hoje, todos estão devidamente satisfeitos e ninguém passa o seu “ponto” por menos de R$ 60 mil. “É uma evolução econômica impressionante”, reconhece o Presidente Valmir Ribeiro.
O Polo de Confecções do Agreste é formado por outras dez cidades e emprega cerca de 150 mil trabalhadores.
Do: Jornal Agreste Notícia

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