JOSÉ AUGUSTO MAIA SAI EM DEFESA DO POLO DAS CONFECÇÕES

NOS ANAIS DA CÂMARA FEDERAL PARA A IMPRENSA DE TODO O BRASIL: Senhor Presidente, caros Deputados e Deputadas, imprensa escrita e falada deste país.
Desde que estreei nesta tribuna, venho chamando a atenção para o exemplo que é nossa região, em especial, minha cidade, Santa Cruz do Capibaribe, mas nestes últimos dias notícias de uma empresa sediada em minha cidade, empresa esta com menos de dois anos de existência, que importou dos EUA lixo hospitalar para fazer forro de bolso, colocou nossa região na agenda negativa das notícias deste país, onde alguns órgãos de imprensa erradamente generalizaram o erro desta empresa como um problema de toda uma região.
Santa Cruz do Capibaribe em Pernambuco encontrou uma solução para o problema da seca, desemprego e a falta de políticas públicas para região. Esta solução foi o surgimento da indústria de confecções que fez com que nossa região se transformasse no segundo maior Polo de confecções deste país.
Devido ao pleno emprego da região, aqueles irmãos nordestinos que antes procuravam o Sul maravilha, onde muitas vezes engrossavam os bolsões de miséria e as favelas de São Paulo e Rio de Janeiro, hoje se deslocam para nossa região, onde devido aos costumes parecidos ajudam nossa região a ser a que mais cresce no estado por quatro décadas seguidas. Para ser ter uma ideia de nosso crescimento, minha cidade em 1980 tinha aproximadamente 21.000 habitantes hoje nos aproximamos dos 100.000 moradores.
Nossa economia é de pequenas e micros empresas, muitas famílias, que fazem com que a distribuição de renda sejam muito mais justa, fazendo que os indicadores sociais e econômicos sejam os melhores do estado.
O problema que aconteceu da empresa que enlameou o Estado de Pernambuco deve ser punido exemplarmente, já que é principalmente um problema de saúde pública, e não de evasão fiscal, a má ação desta empresa não pode ser generalizada para todo o polo de confecções, onde a criatividade de nossas empresas fizeram que até concorrentes de peso, como a China, não conseguissem desbancar os produtos do Polo de Confecções do Agreste Pernambucano.
Santa Cruz do Capibaribe clama uma resposta dura e imediata aos envolvidos no referido caso, mas quer deixar bem claro que os mais de 15000 Empreendedores do seu Polo continuam fazendo moda e não podem ser prejudicados pelo deslize de apenas uma empresa.
Do: Jornal Agreste Notícia