Os médicos identificaram como uma rara condição que se chama “fetus in fetu” e que acontece quando um embrião absorve o outro durante as primeiras semanas de gravidez. O que costuma acontecer é que a nova criança fica reduzida a alguma parte humana. Neste caso de Kang, o bebé dela é um feto completo, tal e qual um novo bebê. A menina irá ser sujeita a cirurgia para remoção do feto
Agora irão fazer uma cirurgia para remover o bebê parasita. “Fetus in Fetu” trata-se de uma gestação de gêmeos, onde ocorre a malformação de um deles.
O feto mal formado desenvolve-se, no entanto, dentro do outro irmão. Quando os embriões se começam a desenvolver, ainda como células, algumas serão boas e outras sairão com defeito. As células anômalas não têm hipótese de chegar ao final da gestação, em casos normais. O corpo da mãe, ou do irmão, acaba por absorver e destruir essas células, correspondentes a um corpo defeituoso. Mas nesta situação de “fetus in fetu”, as células que estão boas envolvem as células deficientes. Estas células, ao invés de serem destruídas, conseguem sobreviver tornando-se parasitas das células boas e formam um novo feto. Este feto com problemas, passa-se assim a desenvolver dentro do interior do irmão, completamente formado por células boas. O gêmeo bom passa então a ter dentro de si um gêmeo parasita, sem condições de poder viver sem ajuda externa. Ele depende do irmão gêmeo bom para ser alimentando.
Depois de nascerem, o bebê com problema não ultrapassa um certo nível de crescimento, enquanto o gêmeo normal pode continuar a crescer naturalmente e sem qualquer problema. Normalmente, nestes casos, executa-se uma cirurgia para remoção do gêmeo parasita. Este corpo estranho normalmente acaba por morrer, pois não costuma ter cérebro, coração ou cabeça. Tem poucos órgãos e em alguns casos, poderá ter órgãos partilhados com o irmão.
Desde o início do século XX, há menos de 100 casos conhecidos até ao momento.
Do: Jornal Agreste Notícia



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