Na entrevista o jovem candidato falou sobre os problemas e dificuldades da campanha que foi bastante disputada na Capital da Sulanca. “A eleição foi uma eleição muito dura, onde tivemos pé no chão visitando todas as pessoas levando nossas propostas e trabalho já efetuado junto ao CONDECA, junto as pastorais da criança, da juventude, ECC, JC e pastoral da família. Então foi uma luta em busca de um voto conciênte, de um voto em que o eleitor vise o trabalho e analisassem as propostas e assim efetuassem seus votos”.
Marivaldo ainda falou que esse ano ouve uma politicagem muito grande, onde se vinculou muito a política e disse ter ficado triste em ver candidatos eleitos em cima de carros junto com deputado e vereadores comemorando como se fosse uma vitória política. “Eu acho que, o conselheiro eleito tem que comemorar sua vitória, mas não levantando bandeiras políticas. Eles devem sim levantar a bandeira, mas a bandeira da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes” ressaltou Marivaldo.
O jovem falou que não foi candidato da Igreja Católica e sim candidato apoiado pela Igreja e agradeceu a cada voto que obteve na eleição. “Fiz uma campanha sem dinheiro, não fiz como alguns candidatos que gastaram rios de dinheiros, onde não era preciso nem o candidato falar quando gastou, que só pela propaganda que agente observava, já dizia tudo”.
Marivaldo falou que para ele o conselho será sempre uma tarefa difícil, onde segundo ele quando é para fazer cumprir a lei e quando essa lei é cumprida, algumas pessoas passam a olhar para o conselheiro com se ele fosse aquele que interfere protegendo vagabundos e marginais, mas não é isso, o Conselho Tutelar protege e garante os direitos do cidadão que é as crianças e os adolescentes.
Na oportunidade ele avaliou a gestão do atual conselho, onde de acordo com o próprio, foi um conselho eficiente, onde foi realizado trabalho sobre o crack e o uso de bebidas alcoólicas, exploração sexual e com a mendigagem. “Foi um trabalho ardo, onde o conselho que deixará o cargo deixou a deseja em alguns pontos, mais foi um conselho de pé no chão”.
Marivaldo ainda fez um apelo para os novos conselheiros, para que os mesmos não levantem bandeiras políticas, pois caso isso aconteça estarão esquecendo do estatuto da criança e do adolescente que é o verdadeiro motivo dos mesmos terem sido eleito. “Chegaram a ir à minha casa e jogar santinhos dentro da minha residência, isso não é a eleição do conselho, a eleição do conselho tutelar é aquela de associação nos bairros, igrejas em uma unidade que se organiza para eleger os representantes que iram garantir o direito das nossas crianças e não de sigla partidária”, disse.
Perguntamos a ele se o mesmo pretende disputar mais uma vez a eleição do conselho, Marivaldo respondeu que seu nome está à disposição da sociedade, já que a população é a denominadora da democracia em nosso país.
Do: Jornal Agreste Notícia


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