Armadilha artesanal captura fêmea do mosquito da dengue em PernambucoDepois de produzidas na escola, os jovens vão às comunidades distribuir com os agentes de saúde municipais as armadilhas. A vantagem das ovitrampas é atrair as fêmeas, que depositam os ovos no tecido presente à armadilha. Como o tecido deve ser queimado a cada dois meses, os ovos não são desenvolvidos.
O projeto faz parte dos trabalhos de prevenção à dengue, já que Santa Cruz do Capibaribe foi apontada por um estudo da Secretaria de Saúde do Estado, divulgado em outubro, como um dos municípios com o maior risco de desenvolver epidemia de dengue em 2011.
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RECIFE – A aula dos alunos na rede municipal de ensino em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, transmite às crianças lições que todos os adultos deveriam aprender: como combater o mosquito transmissor da dengue.
Há uma semana os jovens estão participando de um projeto de criação de armadilhas artesanais que capturam o mosquito, também chamadas de ovitrampas. Elas são produzidas com cordão, pedaços de pano, garrafas pet e tinta preta. Depois de adicionados água e larvicida, os depósitos atraem as fêmeas do mosquito e impedem a reprodução.
- Enquanto os larvicidas que nós utilizamos normalmente retiram as larvas, com essa armadilha à gente retira os ovos – explica a diretora de Vigilância em Saúde, Cândida Ribeiro. Estima-se que em doze meses as armadilhas tiraram do meio ambiente mais de cinco milhões de ovos.
Do: Jornal Agreste Notícia Fonte: Agreste Online

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