Apagão e IngerênciasO apagão que aconteceu esta semana não só deixou o governo federal com
o sinal de alerta ligado como também fez refletir sobre a questão ingerência política em questões técnicas.
O ministro das Minas e Energias, Edson Lobão, já foi provado que não é do ramo e não consegue entender uma questão tão complexa como a questão da plataforma energética do país. A presidente Dilma está de orelha em pé, pois se houver outros apagões o seu governo fica comprometido. Assim também
podemos traçar um paralelo com os governos municipais, onde vereadores
e prefeitos gostam de utilizar o seu prestígio político para interferir no trabalho das polícias principalmente, pois livrar um meliante de um flagrante, por exemplo, rende muito voto, porém, o prejuízo para a sociedade é muito grande. Poucos políticos entendem ou até mesmo sabe o que é o conjunto de instituições coercitivas e que se o ciclo começa a ser quebrado onde deve iniciar, a impunidade começa a reinar. A polícia já serviu de braço do governo na ditadura, porém, hoje o que se quer é uma polícia a serviço da sociedade. Voltando à questão do ministro, ele é cota do José Saney e pode comprometer o sistema energético do país por desconhecer o ramo. Assim prefeitos e
vereadores, como deputados que não entendem de Segurança pública, querem angariar votos transferindo policiais, agentes, delegados, soldados, muitas vezes por não agradarem a seus correligionários e comprometem um trabalho que vem sendo desenvolvidos.
Os interesses coletivos eram para estar acima dos interesses pessoais, porém, nem sempre é assim que acontece. Mas a sociedade vem amadurecendo, embora de forma paulatina e vai colocando de lado aqueles que ferem os interesses sociais em busca de defender primeiro os seus.
Por: Denizio Januário
Do: Jornal Agreste Notícia
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